Ódio cego: UOL mira evangélicos para acertar a Universal

Para influenciar políticos a se oporem a propostas que beneficiam templos de qualquer culto, grupo midiático estimula preconceito à religião que mais cresce no país

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Quem é evangélico e, especialmente, fiel ou simpatizante da Igreja Universal, já está acostumado a ser tratado de forma diferenciada por jornalistas e pela esquerda política, em geral — há que se admitir que os dois grupos se confundem. Este tratamento se resume, em muitos casos, a distorções, mentiras, escárnio, difamação e, no limite, a um ódio anticristão venenoso. A seguir, um exemplo disto.

No mês de março de 2021, o Congresso Nacional derrubou um veto parcial à Lei 14.057/2020: a partir dali, igrejas e templos ficaram isentos do pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Quem é beneficiado? Desde a Proposta de Emenda que se integrou ao Projeto de Lei original, o PL nº 1581/2020: “templos de qualquer culto”. Não há privilégio particular para nenhum grupo religioso.

Já em março de 2023, houve a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos-RJ). A PEC 5/2023 amplia a isenção de impostos de “organizações religiosas”, além de partidos políticos, sindicatos etc. Mais uma vez: não existe benefício exclusivo a um só templo ou religião.

Vale refletir que a legitimidade na democracia brasileira — de partidos, bancadas e ideias — depende, sobretudo, do apoio e do voto popular. Isso inclui, obviamente, a bancada evangélica. A ideia de representatividade política aceita, inclusive, que alguém eleito busque o interesse geral da sociedade e, também, as demandas de seus eleitores. É comum ver candidatos que defendem causas ou grupos.

No entanto, sequer foi isso que aconteceu em 2021 e 2023. Tais propostas são expressamente favoráveis a: “templos de qualquer culto” (2021); e a “organizações religiosas”, além de a “partidos políticos […], entidades sindicais […], instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos […]” (2023).

Ignorância ou malícia

Em outras palavras, qualquer confusão na cobertura da mídia é fruto de: 1) ignorância, pressa e/ou preguiça, pois ler (e compreender) documentos do Congresso exige tempo e uma mente razoável; ou 2) malícia, do tipo que suja o jornalismo, enquanto usa-o para vender narrativas e agendas políticas.

Para muito além da essencial liberdade de expressão, temos a distorção de fatos e a perseguição (por vezes, criminosa) a um só grupo religioso — os evangélicos, e, em especial, a Igreja Universal. O objetivo dos ataques à religião que mais cresce no país é evidente: influenciar políticos a se oporem a propostas que, em verdade, beneficiam templos de qualquer culto. Aqui, um grupo midiático se destaca.

De janeiro de 2015 a dezembro de 2023, o UOL e seus parceiros publicaram 367 notícias negativas, tendenciosas e fake news contra a Universal — um ataque a cada oito dias. Mas, o que é uma fake news? É só uma mentira escancarada, ou há vários graus, como distorções e mentiras espalhadas no meio de fatos?

Uma prova de notícia falsa contra a Igreja está em recente vídeo do UOL, que destaca supostas dívidas de outras organizações e, falsamente, sem citar a Universal, sugere que a Igreja está entre os devedores. O objetivo é claro: manipular a opinião pública e manchar a imagem da instituição com uma fake news, de forma deliberada, intencional e dolosa. Aliás, a Universal já notificou o UOL por dano moral imediato.

Por isso, se você é fiel, simpatizante da Igreja, ou, tão somente, preza a verdade, fique atento. Afinal, para boa parte da “grande mídia”, especialmente UOL e parceiros, o ódio contra evangélicos é, mais do que tudo, Universal.

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Unicom / Foto: iStock