Oportunidade em Uganda: 500 alunos concluem cursos gratuitos oferecidos pela FJU

Desde 2021 até agora, cerca de 5 mil pessoas tiveram acesso a formações como culinária, computação, contabilidade e carpintaria

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A Força Jovem Universal (FJU) promoveu, no dia 24 de novembro, a quinta formatura dos cursos oferecidos gratuitamente pelo programa social em Kampala, capital de Uganda. A cerimônia, realizada na sede nacional da Igreja Universal no país, contou com a entrega de certificados simbólicos — com a assinatura e o carimbo da agência governamental Kampala City Council Authority (KCCA) — aos 500 alunos que concluíram as capacitações entre agosto e novembro deste ano.

Foram disponibilizados cursos de culinária, confeitaria, penteados e corte de cabelo, computação, contabilidade, eletricista, soldagem e marcenaria, reparação de telefones, arquitetura, desenvolvimento web, design gráfico, linguagem de sinais e inglês.

 

Essa iniciativa da FJU teve início em dezembro de 2021 e, desde então, aproximadamente 5 mil pessoas foram beneficiadas por meio das capacitações. Inicialmente, o objetivo era oferecer aulas para os jovens durante o período de férias. No entanto, devido ao grande interesse, a oferta foi expandida para toda a comunidade. Atualmente, as formações são oferecidas duas vezes por ano: de fevereiro a junho e de agosto a novembro.

Além da entrega de certificados, o evento de formatura contou com apresentações culturais, incluindo danças e uma peça teatral — todas realizadas pelos participantes do projeto Arte e Cultura da FJU.

Ação efetiva

O trabalho social visa aperfeiçoar e incentivar o desenvolvimento de habilidades, promovendo a independência financeira e a geração de renda extra. As aulas, ministradas por profissionais voluntários do programa, ocorrem de segunda a sábado, entre 9h e 17h.

O Bispo Guilherme da Silveira, responsável pela Universal na Uganda, explica que grande parte da juventude no país fica “ociosa e sem propósito quando os pais não conseguem arcar com as mensalidades e despesas escolares. Muitos ficam depressivos e acabam fazendo o que não deveriam fazer”.

Em relação aos resultados da iniciativa, conclui: “Já nos primeiros três meses em que começamos esse trabalho, havia jovens conseguindo empregos aos quais antes não tinham acesso. Alguns saíram das ruas e outros largaram a vida errada que viviam”.

Christopher Mussisi, de 32 anos, conta que sempre quis seguir uma formação que lhe permitisse trabalhar sentado, pois é cadeirante. “Por isso, optei pelo curso de Reparação de Telefones. Quando cheguei aqui, não sabia nada sobre o assunto, nunca tive a chance nem mesmo de concluir o ensino básico, mas tive essa oportunidade ímpar. E, mesmo antes de concluir as aulas, já consegui muitos clientes”.

 

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Colaborador

Unicom / Fotos: Cedidas