A origem dos presentes de Natal

Para muitos, basta faltar um presente nesta época do ano, para que se sintam tristes e desprezados

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Falta emprego para 12,8 milhões de pessoas no Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais de quatro milhões de brasileiros desistiram de procurar emprego. Mesmo assim, quase todas essas pessoas sentem a obrigação de dar presentes de Natal, mesmo que seja “apenas uma lembrancinha”.

Mas será que apenas desejar bons votos ao outro já não é lembrar o suficiente? De acordo com as propagandas comerciais, não.

Conforme propagam as grandes empresas, no Natal, as pessoas devem gastar dinheiro – de preferência todo o 13º e parte dos próximos salários – para dar um presente material aos amigos e familiares.

Aliás, o mercado conta com esse costume. Mesmo com a crise financeira que assola o país, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) espera que, em 2019, os brasileiros gastem R$ 35,9 bilhões no Natal. Aumento de 4,8% em relação a 2018.

Mas, se falta dinheiro para os brasileiros, por que gastam tanto no Natal?

Alegria de poucos, tristeza de muitos

A pressão parte de todos os lados: revistas, televisão, outdoors espalhados pelas ruas, rádios e internet. Desde novembro, a todo instante alguma propaganda de presente de Natal está martelando em sua cabeça.

Em busca do lucro, o comércio fez com que o Natal se tornasse a data em que todos devem dar presentes. E essa tática deu certo, pois, para muitos, basta faltar um presente para que se sintam tristes e desprezados.

Essa pressão para dar e receber presentes é tão grande quanto a pressão para realizar grandiosas ceias com familiares que nem sequer gostam um do outro. As expectativas para o Natal se tornam tão altas que muitas pessoas chegam a entrar em depressão nessa época do ano.

Enquanto alguns poucos estão lucrando com essa festa inventada, outros sentem-se tristes a ponto de se matarem. Nessa época, os suicídios aumentam 15% de acordo com o Centro de Valorização da Vida (CVV).

E tudo por uma tradição que nem cristã é.

O verdadeiro significado do Natal

Quem se dedica tanto a fazer grandes gestos no Natal ignora que o verdadeiro significado da data é pagão.

Os primeiros presentes de Natal foram oferecidos por adoradoras do deus Tamuz, ou o deus sol, conforme explica esse artigo publicado no blog do Bispo Edir Macedo: “Semíramis, Obelisco e a farsa do Natal”.

Isso acontecia há milhares de anos e, ainda hoje, tem forte influência sobre a cultura ocidental.

Em seu blog, Bispo Renato Cardoso explicou que, no meio de todo clima atraente e festivo do final de ano, há algo que quase ninguém repara sobre a tradição natalina!

Saiba o que é assistindo ao vídeo de 1 minuto:

“Mente consumista é prisão financeira para o pobre e caminho para a pobreza do rico. Mude sua visão, mude sua condição!”, aconselha o Bispo.

Fé como religião?

Para a escritora Núbia Siqueira, tristeza ainda maior é pensar que milhões de cristãos vivem a sua fé apenas como uma religião. Conhecem o Jesus histórico, fazem do 25 de dezembro uma tradição, usam o feriado para banquetear a sua carne e nada mais… Infelizmente, são cristãos nominais, pois o Filho de Deus ainda não nasceu em seus corações.
Agora quem nasceu de Deus, vive uma festa em qualquer data do ano. Com luzes ou sem luzes natalinas, com presente ou sem presente, com bacalhau ou com uma simples galinhada, há uma alegria interior que não se acaba com nada.

ENTÃO, faça a diferença: experimente viver o verdadeiro Natal os 365 dias do ano! “…já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim.” Gl 2.20.

Onde Ele vive, Ele reina o ano inteiro!

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Colaborador

Andre Batista / Foto: Getty Images