A auxiliar administrativo Andressa da Silva Carmo, de 23 anos, descobriu um grave problema de saúde aos 18 anos. Ela começou a ter desmaios e dores no estômago e percebeu que algo estava errado. Sua barriga começou a crescer e não demorou muito para que ela ficasse sem vontade de se alimentar. “Eu não conseguia comer mais nada e só vomitava”, diz.

Ao buscar atendimento hospitalar, ela foi informada pelo médico que o problema era acúmulo de gases, mas a mãe dela, Cícera Erinete da Silva, não ficou satisfeita com o diagnóstico e pediu que o médico solicitasse exames.

“Eu fiquei internada. Fizeram uma série de exames e logo vieram as cirurgias e a descoberta da doença”, conta Andressa. Ela estava com neoplasia no intestino, ou seja, câncer. “Os médicos disseram à minha mãe que só um milagre salvaria a minha vida e ela respondeu que eles veriam o milagre acontecer. Passei meu aniversário de 18 anos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Foi horrível, o pior aniversário da minha vida, ainda mais com essa descoberta”, relembra.

A mãe de Andressa a acompanhou em todas as etapas do tratamento. Cícera estava afastada da Universal, mas sabia que somente Deus poderia fazer o milagre. Então, ela se voltou para a fé, com o objetivo de lutar pela filha.

Andressa se recorda que recebia a visita de três obreiras da Força Jovem Universal (FJU) e que elas a ajudaram muito com orações e palavras de conforto. “Eu tive muito medo e sentia muitas dores. Eu via muitas coisas quando tentava dormir e tinha sonhos ruins. Meu medo era morrer e não ir para o céu, porque nessa época também estava afastada de Deus”, relata.

Durante o tratamento, Andressa perdeu os cabelos, ficou com a imunidade baixa e com as veias pouco acessíveis para receber as medicações. “Eu estava fraca e não conseguia comer. Foi nessa época que quase fui para a UTI novamente, mas comecei a pedir orações para aqueles que estavam comigo. Eu não precisei ir para a UTI. Foi quando comecei sentir que Deus estava comigo, apesar de eu não merecer”, afirma.

Tanto a mãe da jovem quanto as obreiras que a visitavam intercediam por ela e sempre consagravam a água do milagre para que Andressa bebesse. “O meu tratamento tinha três ciclos de quimioterapia. Antes de terminar o último ciclo, a médica pediu exames para verificar se os tumores no intestino tinham crescido ou diminuído. Quando chegou o resultado, uma surpresa: eu estava totalmente curada. Nunca mais precisei voltar para aquele hospital”, revela.

Foram seis meses desde a descoberta da doença até o fim do tratamento, que acabou antes do esperado graças ao diagnóstico satisfatório que ela recebeu.

Uma nova chance
Andressa faz acompanhamento uma vez por ano, para se certificar de que sua saúde continua em ótimo estado e conta que os médicos ainda se surpreendem com a sua cura. “Eu consigo ver o milagre que aconteceu na minha vida: o Senhor Jesus me curou e me deu uma nova chance”, explica. Ela relata que foi por meio da Igreja Universal que encontrou este Deus que a curou. Andressa acrescenta ainda que achou que jamais poderia se casar. “Eu fiquei com uma cicatriz enorme na barriga e a achava muito feia, mas, como Deus não faz nada incompleto, hoje sou casada e meu casamento é abençoado. Eu tenho o Espírito Santo, que é o meu bem mais precioso, e minha Salvação.

Sou um milagre e agradeço a Deus todos os dias da minha vida”, finaliza.