Senhores do Antigo Egito tinham obrigações quando possuíam escravos.

Tanto os servos quanto os escravos recebiam uma jornada (uma diária) cujos valores iniciais partiam de um pão ou uma medida de trigo, quantidade necessária para a produção de um pão que poderia alimentar até quatro pessoas.

Assim que chegou ao Egito, José inicialmente se tornou um servo doméstico na propriedade de Potifar e logo foi designado “sobre sua casa” (Gênesis 39: 4). Um achado arqueológico chamado “papiro Brooklyn 35.1446 da 13ª Dinastia” contém uma lista de servos domésticos no Egito, o que mostra que era uma prática comum.

O papiro atesta a presença de servos semitas (estrangeiros) no Egito e usa a mesma terminologia ao se referir a um servo-chefe da casa. O título egípcio Hry-pr é traduzido como “aquele que está sobre a casa” e é equivalente ao título mencionado no livro de Gênesis.

Um servo poderia se tornar mensageiro de seu senhor e mordomo pessoal, mas também poderia ascender à posição de supervisionar outros servos na casa e ter considerável autoridade. José, por exemplo, prosperou. Ele não era um servo pobre, ele se vestia e comia bem.