“Spoilers” do fim dos tempos

A destruição de Sodoma e Gomorra, assim como o dilúvio, nos dão uma prévia do que está por vir. Fique atento

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Nos dias que antecederam o dilúvio, na época de Noé, as pessoas viviam suas vidas normalmente, trabalhando, casando, fazendo planos…. Quando, repentinamente, a chuva começou a cair e nada mais elas podiam fazer para salvar suas vidas.

Alguns séculos se passaram e a história se repetiu. Dessa vez, com as cidades de Sodoma e Gomorra, famosas pela perversão sexual e moral de seus habitantes. O episódio foi retratado na superprodução Gênesis, da Record TV, e a cena da destruição dessas duas cidades foi exibida no capítulo dessa terça-feira (26).

Ali não havia regras, valores familiares, morais e, muito menos, espirituais. Enfim, não havia amor e nem compaixão. Em vez disso, viviam com o único propósito de satisfazer os desejos desenfreados da carne.

Até que um dia, sem prévio aviso (somente Ló e sua família foram avisados), Deus decidiu destruí-las, mas, dessa vez, a chuva foi de fogo e enxofre.

O ápice da maldade humana

Comparando esses dois episódios da história da humanidade, podemos constatar que há um ponto em comum entre eles: tanto os moradores de Sodoma e Gomorra quanto as pessoas que viviam na época de Noé haviam atingido o ápice da maldade, da promiscuidade e da devassidão humana. A tal ponto que fez despertar a ira de Deus, e Ele não viu outra alternativa, que não fosse destruir a todos completamente.

Entretanto, o estado espiritual daquelas pessoas de Sodoma e Gomorra era ainda mais abominável aos olhos de Deus, do que daquelas que viviam na época de Noé. Visto que, na ocasião do dilúvio, Deus, em Sua infinita misericórdia, permitiu que Noé por muitos anos alertasse a todos sobre o que iria acontecer, embora não tenham dado ouvidos. Já se tratando de Sodoma e Gomorra, Deus não usou da mesma misericórdia, mas os destruiu sem prévio aviso. Obviamente, porque conhecia o grau de maldade de cada um deles.

“Spoilers” do fim dos tempos

Desde então, milhares de anos se passaram e, mais uma vez, a humanidade caminha a passos largos para novamente fazer transbordar o cálice da ira de Deus. Sim, já alcançamos os dias difíceis, a respeito dos quais o apóstolo Paulo se referiu:

Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. 2 Timóteo 3:1-5

Mas Deus é tão misericordioso e justo que nos deixou esses dois “spoilers” sobre o que irá acontecer no fim dos tempos, para que estejamos preparados – ou não -, no caso de escolhermos ser indiferentes aos sinais que evidenciam a volta do Senhor Jesus.

Você acha mesmo que ainda nos resta bastante tempo?

 Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão. 1 Tessalonicenses 5:2,3

Então, não se iluda: o fim dos tempos há muito tempo deixou de estar num futuro longínquo. Trata-se de um futuro iminente, ou seja, que está prestes a acontecer.

Olhe a sua volta, observe os noticiários, os acontecimentos mundiais – especialmente no cenário político e religioso -, pandemia, fenômenos naturais, etc. Sem falar da  frieza, do egoísmo, do egocentrismo, da incredulidade e da crueldade humana, que tem se acentuado a cada dia, inclusive por parte daqueles que dizem crer em Deus.

Diante disso tudo, responda: você acha mesmo que ainda nos resta bastante tempo?

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Colaborador

Jeane Vidal / Foto: Reprodução