Os terremotos do Fim dos Tempos
Sinais bem claros mostram que tremores ocorridos na Itália são bem mais do que graves abalos sísmicos que tiraram centenas de vidas – e eles dizem respeito a você
Parece que a mídia mundial esqueceu um pouco a tragédia causada pelos terremotos na região central da Itália, ocorridos no fim de agosto, há apenas duas semanas. Mas os milhares de moradores da pequena Amatrice e de cidades vizinhas, que sobreviveram aos tremores que arrasaram seus lares e mataram centenas, que viram sua vida virar um tormento em questão de poucos segundos certamente não.
A maioria dos que morreram, quase 300 pessoas, nem pôde pensar em seu destino final, de tão repentino o desabamento de casas e prédios com séculos de existência.
Amatrice era tida como uma das cidades mais aprazíveis e bonitas da Itália, a cerca de 150 quilômetros de Roma, capital do país. Ao percorrer suas ruas era fácil perceber por que os italianos se orgulham tanto da beleza natural e arquitetônica de seu país. Era um lugar agradável, limpo, bem cuidado e repleto de história, com construções que retratavam todas as épocas desde a Idade Média, quando foi fundado.
A localidade montanhosa, com fartura de verde e clima ameno, era muito convidativa no verão, quando a quantidade de pessoas na cidade de 2 mil habitantes dobrava com o turismo.
E foi esse canto aprazível na região dos montes Apeninos, a cordilheira que é a “espinha dorsal” da Itália, que foi literalmente sacudido por volta das três e meia da manhã de 24 de agosto, enquanto a cidade dormia. O tremor de 6,2 graus na escala Richter, que mede a intensidade de abalos sísmicos, deixou perto de 300 mortos e mais de 2,5 mil desabrigados.
Contraste em questão de segundos
Pessoas antes saudáveis e orgulhosas de seu papel na sociedade e da comunidade que seus antepassados construíram e elas mantinham, de repente estavam na rua chorando seus mortos, sujos de poeira, com o medo estampado em seus rostos. A aflição estava longe de acabar, pois outros tremores secundários (chamados réplicas e que ocorre quando as placas tectônicas que formam o solo se acomodam após mexidas pelos abalos) vieram. As réplicas já passavam de 1,8 mil quando não havia nem uma semana do primeiro evento. Só no primeiro dia foram quase 200. Tudo piorava quando vinha à memória de todos outro abalo forte, quase na mesma escala, ocorrido em 2009 em Áquila, a 50 quilômetros de Amatrice, que deixou o saldo de mais de 300 óbitos.
As fotos dos jornais locais e das agências de notícias internacionais, assim como os vídeos de TVs de todo o mundo, mostraram bem como a vida que alguém julga segura pode mudar em questão de segundos.
Pessoas atônitas, ainda tentando entender o que aconteceu, nas ruas. Em meio a bombeiros, policiais, soldados, defesa civil e voluntários, os habitantes contavam seus mortos estendidos no meio das vias, cobertos por lençóis. Cidadãos antes prósperos, donos de imóveis imponentes e caros, de repente andavam entre tendas provisórias fornecidas pelas Forças Armadas, vestidos com roupas doadas, visivelmente de um tamanho inadequado, mas eficientes para agasalhar seus usuários no frio da região montanhosa, que mesmo no verão europeu se faz presente e penetrante à noite com seus 10 graus Celsius, em média.
Quem conseguiu salvar seu automóvel fez dele uma casa improvisada. Calçadas viraram quartos, cozinhas e até hospitais improvisados. O moderno ginásio de esportes local virou, além de hospedaria temporária, uma central de triagem de alimentos, roupas e medicamentos mandados pelo governo e por doadores. Em entrevista ao canal francês TV5 Monde, um refugiado haitiano que se estabelecera meses antes no local disse que era sua vez de ajudar aqueles que o receberam na cidade que ele em poucos meses já havia aprendido a amar e a cuidar. Usando o colete amarelo-limão das equipes de resgate formadas por voluntários, aquele homem que já havia visto muita desgraça até chegar ao solo italiano com outros refugiados chorou. Mas logo enxugou o rosto com as costas das mãos empoeiradas e recomeçou a recolher destroços de casas próximas, assim como todos os outros voluntários presentes, torcendo para encontrar seres humanos vivos sob tanto entulho.
Porém, na segunda-feira (29), a Defesa Civil revelou em um comunicado que já não havia esperanças de encontrar sobreviventes. Já são mais de 5 mil pessoas na região cuidando do resgate e o governo já estabeleceu estratégias de reconstrução de Amatrice e das cidades mais atingidas à sua volta: Accumoli, com 700 habitantes; Arquata del Tronto, com 1,5 mil; Norcia, com 4 mil; e comunidades ao redor das três.
“Metade da cidade já não existe, ainda há muita gente sob os escombros”, disse o prefeito de Amatrice, Sergio Perozzi, à emissora de TV Sky. Se algum telespectador achou que o prefeito foi exagerado e dramático, logo depois, ao ver as imagens captadas por drones aéreos, entendeu que as declarações do político infelizmente eram mais do que literais. Partes inteiras da cidade não passam agora de gigantescas pilhas de entulho, onde antes existiam ruas e praças pitorescas que já figuraram nas mais conceituadas revistas de turismo.
Mas é mesmo a imagem da expressão nos rostos dos sobreviventes que marca o noticiário. A desolação estampada é evidente. Medo, luto e uma profunda incerteza sobre como tudo será de agora em diante. Numa foto veiculada pela agência Reuters (veja acima) aparece uma moça que faz o possível para agasalhar a si mesma e a uma criança em um edredom, sentada numa calçada escura e úmida, ao lado de uma sacola com doações. Os que tiveram seus imóveis preservados temem a ação de ladrões e saqueadores.
Um destino ainda mais importante
Mas os que não tiveram sequer tempo de se sentir desolados na rua? Como ficam aqueles que pereceram sob os escombros quando ainda estavam em suas camas sem pensar em seu destino eterno, sua Salvação? Por isso mesmo, a hora de optar por estar sob a proteção de Deus, e ao lado dEle, é agora e não quando ocorre uma desgraça repentina.
Pior ainda: esse terremoto não teve a ver somente com a existência daqueles habitantes dos Apeninos que pereceram ou sobreviveram. Ele diz respeito ao destino de todos nós, pois está previsto em Apocalipse há milênios. E mesmo quem acha que isso é conversa fiada deve ver os tremores nas montanhas italianas como um claro sinal, “um acontecimento apocalíptico, que desperta a curiosidade não apenas de estudiosos, religiosos ou supersticiosos, mas também de todos os voluntários que se moveram para prestar ajuda”, relata o bispo Wagner Simões, (foto ao lado) que trabalha na Universal italiana e acompanha avidamente
os acontecimentos.
Segundo ele, “de forma geral, os italianos não costumam crer nas profecias bíblicas, mas, quando são envolvidos em fenômenos desse gênero, começam a refletir, ainda que movidos pelo medo e pelo desespero”, afirma.
Para estes e todos, o bispo alerta: “Vale lembrar que, nas Escrituras Bíblicas, encontramos a palavra ‘terremoto’ mais de 500 vezes.
Entre essas, podemos destacar as advertências apocalípticas. Já em Mateus, Lucas ou Marcos 13.8, encontramos a revelação que estamos vivenciando: ‘Porque se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá terremotos em diversos lugares, e haverá fome e tribulações. Estas coisas são os princípios das dores.’”
O Senhor Jesus em pessoa disse isso. E Ele usou a figura do “princípio das dores” em alusão a uma mulher que, prestes a dar à luz um filho, começa a sentir os sinais de que entra em trabalho de parto. Ou seja, está para chegar o que se esperava – uma criança –, mas que, no sentido figurado, o Messias fala é do Apocalipse. Os vários terremotos e os conflitos entre nações (que têm aumentado ultimamente de forma considerável, atingindo até quem nunca pensou em guerra) são as “dores do parto” da Grande Tribulação que está para chegar.
Mesmo quem não acompanha noticiários com frequência recebe as informações do que acontece ao mundo. Ninguém pode dizer que não foi avisado. Há muito mais em jogo e bem além do plano pessoal como lembra o bispo Wagner Simões: “Ninguém consegue estar preparado para uma tragédia, mas podemos preparar o destino da nossa alma (seja para a vida eterna, seja para a ‘morte’ eterna), de acordo com as escolhas que fazemos hoje. Por isso, não podemos nos limitar ou nos calar em meio aos fatos que estamos vendo e ouvindo, temos que trabalhar dobrado para conscientizar as pessoas sobre a aceitação do Senhor Jesus Cristo como Senhor e Salvador”.
De fato, não é preciso uma catástrofe como a que pegou de surpresa os habitantes e visitantes da pacífica Amatrice para cuidarmos disso, como ensina o bispo: “A conversão sincera e integral em Sua Palavra, com a prática concreta, se inicia quando a pessoa coloca a si mesma de lado, deixa seu orgulho e ‘pré-conceitos’ em último plano, decide participar das Reuniões de Fé e Milagres, coloca Deus em primeiro plano, aprende a fazer uso da fé inteligente e toma posse da vida eterna que foi prometida aos filhos, aos que creem e obedecem”.
O Fim dos Tempos só significa mesmo um fim para aqueles que fazem de conta que não veem os sinais tão claros que já começaram. Quem está preparado não precisa ter medo da eternidade. Para isso é necessária uma escolha. Você já fez a sua ou é mais um dos que serão surpreendidos pelos próximos “terremotos” da vida?
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