“Ouvi meu pai dizer que eu era pior do que prostituta”
Quesia Sandrine Jesus Lima de Sousa se envolveu com drogas, bebidas e relações abusivas até conhecer o Espírito Santo
Quesia Sandrine Jesus Lima de Sousa tem 29 anos, é formada em administração, trabalha com gerenciamento de redes sociais, mora em Salvador (BA) e conta que conhece a Universal desde criança. “Meus pais sempre foram da Igreja, mas me considero convertida, de fato, há apenas cinco anos. Eu ia todos os dias à Universal, depois só aos domingos, mas eu não achava que Deus existia. Eu ia à Igreja porque minha mãe gostava que eu fosse. Com 19 anos, deixei de ir. Tive um relacionamento em que me envolvi com drogas, com a vida de festas e de muita bebida”, recorda.
Ela e o namorado eram usuários de drogas e havia muita agressão entre eles. “Após várias brigas, o relacionamento terminou. Voltei para a casa da minha mãe e, em vez de melhorar, piorei. Passei a namorar várias pessoas, pois procurava suprir o vazio dentro de mim, mas eu só queria que alguém me amasse. Aos domingos era quando eu mais chorava por falta desse amor. O pior foi quando o meu ex-namorado começou a me perseguir. Um dia, ele entrou na minha casa e tentou me matar. Ouvi meu pai dizer que eu era pior do que prostituta, quando contei por telefone a ele, que já não morava mais conosco, pois estava separado da minha mãe, o que tinha ocorrido”, diz.
Quesia continuava fumando maconha escondido: “fiz um furo embaixo da cama para esconder a droga. Só pensei em mudar quando minha mãe nos contou que estava com câncer, mas a forma como ela nos disse foi tão em paz que aquilo me despertou. Naquele dia, vi um programa na TV que falava sobre o livro A Terra Vai Pegar Fogo. No Dia das Mães, ela me deu o livro de presente. Na primeira noite em que comecei a lê-lo, consegui dormir sem ter que fumar e sem ficar horas no celular. No dia seguinte, ao retomar a leitura, senti vontade de me batizar. Eu pensei: ‘eu preciso sair dessa vida, porque senão vou morrer e vou para o inferno’”.
Ela começou a colocar sua fé em prática e a participar de campanhas, como a Fogueira Santa. “Só que, em vez de colocar minha vida espiritual no Altar, eu coloquei tudo que eu tinha na vida financeira. Eu pensei: ‘agora que sou cristã, minha vida financeira vai alavancar’ e nada mudou. Em uma pregação, ouvi o pastor dizer: ‘você pensa que sabe de tudo, porque cresceu na igreja, e pensa que sabe orar, mas você não sabe de nada. Você precisa do Espírito Santo’. Eu sabia que aquela Palavra era para mim. Passei pelo Altar novamente e coloquei a minha vida no Altar”, lembra.
Quesia recorda que uma semana depois, em uma reunião de quarta-feira, o Espírito Santo desceu sobre ela. “Daquele dia em diante tudo mudou, minha cabeça mudou, tudo ficou em segundo plano para que eu servisse a Deus. Eu entendi que o amor que eu queria quando chorava, quando usava drogas ou bebia ou me prostituía, eu encontraria em Jesus. Mudou a forma de eu falar, de ver, de ser e mudei profissionalmente. Consegui me formar, adiantar a minha vida financeira e também a minha vida espiritual. Há um ano sou obreira e sirvo a Deus ao lado da minha mãe”, conclui.
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