Para evitar frustração no casamento, é necessário ser criterioso
É durante o namoro que as pessoas devem se conhecer, compartilhar expectativas e demonstrar valores
O Brasil vive um aumento assustador no número de divórcios realizados. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram 385.246, o maior número em toda a História do País.
Entre os motivos mais apontados estão a falta de comprometimento. Aparentemente, muitos divorciados depositam a culpa pela falha no matrimônio na falta de dedicação da outra pessoa. Mas será que é possível prever esse comportamento?
De acordo com os escritores Renato e Cristiane Cardoso, autores do livro “Casamento Blindado 2.0 – O Seu Casamento À Prova de Divórcio”, em muitos casos, é possível não apenas prever, como também escapar dessa frustração.
A avaliação
O excesso de relação física da sociedade atual, muitas vezes, faz os casais se esquecerem da razão principal pelo qual estão namorando: o conhecimento. É durante o namoro que as pessoas devem se conhecer, compartilhar expectativas e demonstrar valores. Com base nessas informações, o futuro da relação é decidido. Para saber mais sobre os objetivos do namoro, clique aqui e leia “Namoro Blindado – O Seu Relacionamento À Prova de Coração Partido”.
Sendo assim, é durante esse período que deve ser realizada a avaliação das intenções. Como explica Renato Cardoso, “a pessoa tem que utilizar o amor inteligente”:
“O amor inteligente avalia, ele pesa. Ou seja: se eu vou me casar com uma pessoa, eu preciso saber se essa pessoa vai entrar com 100% da vida dela, 100% do seu esforço, do seu futuro, dos seus objetivos, de toda a sua vida, como eu estou pensando em entrar 100% nesse relacionamento também”.
Isso é importante “porque, quando entra com 100% e a pessoa entra com 99% – e, às vezes, nem chega a 99%. Ela entra com 50%, com 10% – é óbvio que você vai ficar com aquele gosto de ter sido enganado, de ter sido fraudado”.
O ruim é perceber tarde
Essa percepção tardia da falta de comprometimento é o que leva ao divórcio. Muitos dos que se queixam da falta de dedicação do cônjuge, na verdade, “não avaliaram se aquela pessoa que prometeu amor eterno tinha como cumprir, tinha histórico de cumprir essa palavra. Não avaliou, fechou os olhos, tapou o nariz e pulou. Aí se arrebentou lá embaixo e agora reclama”, explica Renato Cardoso.
E, como ressaltou a escritora Cristiane Cardoso, “as pessoas não querem pensar nas consequências. Elas querem pensar no aqui e agora. E, quando você pensa só no aqui e agora, as consequências, geralmente, são ruins.”
Para não passar por experiências traumáticas como essa, participe da Terapia do Amor. A palestra acontece todas as quintas-feiras, na Universal. Clique aqui e saiba os endereços.