Para ficar longe da mulher e ter paz, homem toma atitude extrema
Saiba qual foi e, acredite, a Bíblia tem uma explicação para isso
Quais atitudes uma pessoa pode tomar para ter um pouco de paz?
Recentemente, no programa a Escola de Amor Responde, que vai ao ar, diariamente, pela Rede Aleluia, os professores Renato e Cristiane Cardoso abordaram o assunto. E o ilustraram com uma notícia, um tanto quanto, intrigante.
Em 2016, Lawrence John Ripple, na época com 70 anos, assaltou um banco em Kansas City, nos Estados Unidos. A motivação não foi ficar rico com a quantia roubada, mas se manter longe da sua esposa.
Durante o assalto, ele entregou o seguinte bilhete à atendente: “Tenho uma arma, me dê o dinheiro”.
A funcionária do banco entregou a quantia equivalente a quase dez mil reais ao idoso que, em vez de fugir, se sentou na recepção do prédio, enquanto aguardava a chegada da polícia.
Lawrence contou às autoridades que havia escrito o bilhete na frente de sua mulher, durante uma discussão, e disse que preferia ser preso a ficar com ela em casa.
Mas, o que leva um idoso a correr o risco de ser condenado a mais de 20 anos de prisão – pena prevista no estado americano para este tipo de crime – só para ficar longe da pessoa, que se espera querer ficar sempre perto?
Parece exagero?
A atitude do idoso não soa exagerada. Não para a Bíblia, que diz:
“É melhor morar num canto de telhado do que ter como companheira em casa ampla uma mulher briguenta.” Provérbios 21:9
Se morar em cima do telhado já é difícil, imagina no canto dele? Mas a própria Bíblia ressalta que é melhor do que morar com alguém que o irrita. E não é só com uma mulher briguenta, com um homem também.
Na verdade, essa atitude desesperada de Lawrence mostrou apenas que ele queria paz, e não passar os próximos anos de sua vida em uma prisão.
Os professores destacaram que um dos maiores benefícios esperados em um bom casamento é a paz. A professora Cristiane Cardoso explica que “a ideia de você ter um lar é ter paz, porque no mundo você não vai ter. Você quer ir para casa, depois de um dia de trabalho, por exemplo, para relaxar. Mas, aí vem o cônjuge e não quer deixá-lo(a) em paz”.
Por isso, muitos preferem ficar com os amigos ou trabalhar até altas horas. E muitos solteiros preferem não casar, porque temem perder exatamente isso: a sua paz.
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Segundo Renato, uma das principais responsabilidades de uma pessoa casada é proporcionar paz ao cônjuge.
Cristiane ressalta, no entanto, que, muitas vezes, estes mesmos cônjuges que vivem em “pé de guerra” se esforçam para ter paz com outras pessoas – parentes, amigos, vizinhos, patrão -, mas não com quem escolheram se casar.
A professora ensina ainda que o segredo para manter a paz no casamento é saber relevar, pois não vale a pena brigar por tudo. O casal tem que aprender a “escolher” bem suas brigas.
O professor finaliza, alertando que o resultado de brigar sempre por coisas irrelevantes em um casamento é que, quando fizer questão de algo que “realmente vale a pena brigar”, não terá mais atenção do cônjuge, porque ele(a) estará saturado(a).
Ouça na íntegra o programa, clicando aqui.
Terapia do Amor
Casamento é um desafio que muitos não se preparam antes de entrar e, muito menos, depois que entra. Por isso, seguem como duas pedras batendo uma na outra, causando dor, quando, no fundo, não queriam isso.
Somente aprendendo o amor inteligente é possível deixar de ser um adversário para o cônjuge e tornar-se parceiro.
Quer saber como isso é possível? Todas as quintas-feiras, na Universal, acontece a Terapia do Amor, onde casais e solteiros aprendem como lidar com os desafios do relacionamento. Participe!
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