O Natal e as festividades de fim de ano se tornaram sinônimo de gastos, na maior parte das vezes, desnecessários e falsa felicidade.

O comércio, especialmente, lucra com as emoções despertadas neste período. Com o dinheiro do 13º salário no bolso, por exemplo, e incentivada pelo contexto das festas, muita gente vai às compras, na tentativa de agradar e demonstrar seu carinho a amigos e parentes.

O que está acontecendo:

• A saber, o comércio trabalha para destacar o que falta na vida das pessoas.

• Estima-se que nessa época do ano, mais da metade da população se sinta solitária, muitas vezes, mesmo na presença de amigos e familiares. Também, nesse ínterim, a maioria se sente mais estressada, tanto de forma física, como emocional e comportamental.

• O aumento do estresse está atrelado, por exemplo, à preocupação em participar de uma grande ceia de natal, dar presentes, marcar encontros com amigos e familiares, entre outros motivos.

• De acordo com uma pesquisa da International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), 75% das pessoas entrevistadas admitiram se sentir mais irritadas durante este período, enquanto 70% relataram aumento da ansiedade.

• Ademais, 80% mencionaram sentir tensão no corpo e 38% enfrentaram problemas para dormir.

O que você precisa entender:

Isso não quer dizer que as pessoas precisam evitar confraternizações ou deixar de fazer alguma compra necessária, por exemplo. Mas é preciso não aderir a rituais e tradições que contrariam a verdadeira fé. Ou ainda cair na armadilha do consumismo desenfreado da época.

Recentemente, o Bispo Renato Cardoso comentou no podcast ‘Inteligência para sua vida’:

• “Deus orienta as pessoas a se desfazerem de crenças e costumes vazios de Deus e que o levam para longe dEle (…) Mas o ser humano tem essa inclinação a adorar e fazer deuses para si. O Natal está chegando e exemplifica isso (…) E esse tipo de fé em algo que não existe acompanha as pessoas até a vida adulta. Muitas pessoas celebram o Natal sem nem saber o que estão celebrando. Elas montam a árvore, fazem a lista de presentes, preparam a ceia, etc (…) Veja bem: não é errado reunir a família para um almoço ou uma comemoração, mas a verdade é que as pessoas estão sendo levadas pelas ondas da tradição, da cultura e nem sabem o que estão fazendo ou comemorando”.

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