Parecia uma gripe, mas era meningite bacteriana
Conheça a história de Fernando Pereira Domingues, que sofreu com a doença aos 16 anos
O carpinteiro Fernando Pereira Domingues, de 18 anos, descobriu uma grave doença em 2018. O jovem estava em férias escolares e passou a apresentar sintomas como vômito, febre, mal-estar e fortes dores de cabeça e na nuca, porém tudo levava a crer que ele estava apenas gripado. O pai de Fernando lhe ofereceu remédio para gripe e acreditou que tudo logo ficaria bem.
Entretanto Fernando relata que os sintomas só pioravam. “Eu não conseguia dormir por causa das dores de cabeça. Em seguida comecei a vomitar sem parar e meu pai percebeu que algo estava errado.” Aflito com o estado do filho, o pai de Fernando o levou até o pronto-socorro local. Chegando lá, os médicos acharam que se tratava de uma gripe forte.
Fernando foi submetido a exames de sangue e, assim que o resultado saiu, sua situação mudou. “Eu lembro que estava com uma pulseira verde, que indicava casos leves, mas, quando os médicos viram os meus exames, trocaram a minha pulseira por uma vermelha, em razão do meu estado de saúde, que era grave”, recorda.
A princípio a suspeita era de que Fernando estivesse com o vírus da gripe H1N1, mas havia possibilidade de que fosse meningite bacteriana, uma inflamação das meninges. Foi o diagnóstico que Fernando recebeu posteriormente.
Diagnóstico
Ao receber a notícia, Fernando teve medo, pois sempre ouvia falar de casos de pessoas que morriam ou que ficavam com sequelas depois de enfrentar a doença. Fernando recorda que logo foi transferido para um hospital com mais recursos e, ao chegar no local, foi rapidamente isolado. “Eu fiquei em uma sala sozinho, onde ninguém poderia ficar perto de mim nem me visitar.”
Fernando, que já frequentava a Universal, confessa que enfrentou uma guerra espiritual naquele momento, pois não conseguia dormir no hospital e a todo momento recebia novos medicamentos. “Todo aquele isolamento começou a tirar a minha paz e era medicação atrás de medicação”, conta.
Porém o pior momento para ele foi quando uma espécie de tubo que estava ligado à veia do seu braço para que ele recebesse as medicações (o acesso venoso) estourou.
Quando passou a receber visitas, Fernando teve uma discussão acalorada com a mãe. “Naquele momento que saí do controle, perdi a minha Salvação”, diz.
A cura
Contudo o jovem se deu conta da gravidade de tudo aquilo que estava vivendo e fez uma oração a Deus pedindo perdão. Ele prometeu que se saísse do hospital vivo e sem sequelas faria muito mais para Deus. Imediatamente, seu medo passou.
A irmã dele passou a levar a água do tratamento, que era consagrada nas reuniões da Universal todos os dias, para o hospital. Ele bebia e logo começou a apresentar melhoras. Aos poucos, ele foi voltando a ter autonomia e se alimentar sozinho foi uma das atividades que já conseguia fazer. Não demorou para que recebesse alta médica.
Fernando ficou 14 dias internado, mas reconhece que só no quinto dia que passou a agir a Fé e crer que poderia sair daquela situação. “Eu demorei esse tempo para agir a minha Fé, para crer que Deus poderia me tirar dali curado. Precisou ocorrer uma briga com a minha mãe para que eu entendesse que, acima de tudo, estava a minha Salvação. Aprendi a lição e hoje estou curado. E o mais importante é que eu tenho certeza de que se eu morrer hoje estarei salvo”, finaliza.