Passado conturbado mostra que Johnny Depp foi abandonado pela mãe
Documentos revelam que os pais do ator hollywoodiano não se importavam com ele na adolescência
Como lidar com a dor do abandono de uma mãe e da ausência de um pai, as brigas debaixo do teto, a falta de incentivo e ensinamentos para a vida, entre tantos outros problemas familiares?
Esta tem sido a realidade de muitos jovens e adolescentes no Brasil e no mundo. Há até mesmo quem se surpreenda com esta afirmação, mas fama e dinheiro não ajudam a cicatrizar dores do passado. E o ator hollywoodiano Johnny Depp é um exemplo disso.
O sucesso profissional e a atenção constante do público não supriram uma lacuna que ele carrega até hoje dentro de si. Em seu íntimo, há profundas marcas ainda não superadas de seu passado familiar.
Documentos judiciais do divórcio entre os pais de Johnny – Betty Sue Depp e John Depp – revelaram que a mãe havia lhe desprezado quando ele tinha 15 anos. Ela pediu emancipação alegando que o filho era autossustentável, contou o portal Page Six.
Problemas familiares
Mas este fato só formalizou o que Depp já sabia ainda naquela época. Em entrevista à revista Rolling Stone, o ator revelou que apanhava sem motivo constantemente e que a casa era silenciosa, porque ninguém conversava. Além disso, o pai era muito ausente.
As consequências foram que Depp, aos 11 anos, já era viciado em vários tipos de drogas. Aos 17, ele revezava entre as atividades de uma banda, venda de canetas e um emprego em telemarketing para se sustentar.
O que fazer?
Essa história nos faz pensar sobre a importância da boa estrutura familiar na vida de uma pessoa. Por isso, é necessário que as famílias saiam do “piloto automático” e comecem a agir com inteligência.
“Se interessar significa você, genuinamente, se importar com a vida do seu filho. Não no sentido de ser ‘detetive’, mas em, de fato, ter interesse sobre o que se passa naquela cabeça. Quais são as suas alegrias, as suas tristezas? O que interessa ao seu filho e por que ele se interessa tanto nisso?”, aconselhou o Bispo Renato Cardoso, durante o Encontro com Deus, do dia 5 de setembro.
É desse modo que pais e filhos podem criar uma ligação entre si, eliminando aos poucos o distanciamento familiar.
Em outras palavras, não encontrando o apoio dos pais, os filhos passam a procurar pessoas do lado de fora que possuem os mesmos interesses. É por isso que muitos jovens se entregam às amizades.
“Não é que você vai concordar com tudo, mas você não pode deixar de ser pai e mãe dessa pessoa só porque ela tem comportamentos errados”, acrescentou Cristiane Cardoso. “Olha, eu não concordo, mas você não vai deixar de ser o meu filho por causa disso e eu quero estar sempre com você. Eu não vou lhe deixar por não concordar com as suas escolhas, pelo contrário”, complementou explicando qual deve ser o tipo de pensamento de um pai e uma mãe que realmente se interessam pelo filho.
Por fim, se você ainda guarda ressentimentos do seu passado familiar, aprenda a se perdoar e a perdoar os outros. Deixe o que aconteceu e viva por meio da fé em Deus, fazendo o que é certo.
Se você deseja aprender mais sobre relacionamentos entre pais e filhos, participe da reunião aos domingos, às 9h30, no Templo de Salomão, Av. Celso Garcia, 605, Brás, zona leste da capital paulista. Ou encontre uma Universal perto de você, clicando aqui.