“Pensei em acabar com a minha vida e com a do meu pai”
Por muitos anos, Erik de Sousa conviveu com a depressão. Saiba como sua vida foi transformada
O jovem Erik Alexandre de Sousa, de 24 anos, (foto abaixo) sofreu por muitos anos com os traumas de infância causados por problemas familiares.
“Minha pré-adolescência foi marcada por brigas constantes dentro de casa. Era uma casa bastante conturbada, cheia de discussões diárias e até mesmo com agressões físicas. Foi quando recorri às amizades como um refúgio”, lembra.
Aos 13 anos, Erik teve seu primeiro contato sexual com um colega. ”Mesmo sendo influenciado a fazer isso, me senti muito mal e então comecei a ser excluído pelos meus amigos. Passei a sofrer bullying. As brigas dentro de casa se intensificaram e, por diversas vezes, saí de madrugada com minha mãe em busca do meu pai pelos bares.”
Depois desse período, a vida de Erik passou a ser marcada pelo medo, pela vergonha e pela rejeição. “Sentia um vazio enorme na minha alma, uma tristeza profunda. Adquiri vários complexos e uma mágoa muito grande do meu pai, o que me acarretou problemas de saúde, como transtorno de ansiedade e convulsões. Foi quando pensei em acabar com a minha vida e com a do meu pai”, recorda.
Ainda aos 13 anos, ele passou a conviver com a depressão. Na época, a maior vontade de Erik era de morrer, já que ele acreditava que não havia solução para seus problemas. “Os pensamentos de morte e o desejo de suicídio passaram a fazer parte da minha vida, pois eu estava possuído pela raiva e achava que eu era o motivo de todos os problemas da minha família.”
Certo dia, Erik teve uma forte convusão e foi internado. “Eu fiquei desacordado e quando retomei a consciência estava no hospital em uma cadeira de rodas, cheio de vômito. Fiquei internado três dias e me recomendaram consultar psicólogo e psiquiatra até atingir os 18 anos e tomar remédios controlados. Aquilo foi o meu fundo do poço”, destaca.
Depois de tanto sofrimento, Erik aceitou um convite de seus amigos para conhecer a Força Jovem Universal (FJU). No grupo, ele encontrou a mudança total e completa para a sua vida. “Passei a frequentar as reuniões da Igreja e a praticar os ensinamentos vindos do Altar. Me entreguei, me batizei nas águas, não precisei mais tomar os remédios controlados, perdoei o meu pai por tudo que havia acontecido, deixei de sentir interesse por homens e minha vida foi sendo restaurada”, diz.