A perseguição aos cristãos segue intensa no mundo inteiro. Até mesmo no país que tem a liberdade de religião consagrada em sua Constituição, como é o caso dos Estados Unidos. A Primeira Emenda da Constituição diz que “o Congresso não deve promulgar nenhuma lei que respeite o estabelecimento de uma religião ou que proíba seu livre exercício (…)”. Porém, grupos anticristianismo utilizam sua força política para subjugar cristãos.

A última atitude tomada contra as igrejas cristãs surge da parte da Assembleia Legislativa do Estado da Califórnia. Em votação realizada no dia 29 de junho último, legisladores decidiram que evangelistas não podem mais abordar o ponto de vista cristão sobre homossexualidade. De acordo com a Assembleia Legislativa, falar biblicamente a respeito da homossexualidade causa depressão e suicídios.

Em nota, líderes religiosos locais repudiaram a sentença, demonstrando que quem liderou essa atitude foi a esquerda do país. Roger Gannam, vice-presidente de assuntos jurídicos da Conselho pela Liberdade declarou:

“A decisão culpa a igreja e os líderes religiosos pelas altas taxas de suicídio entre aqueles que se identificam como LGBT. Isso é simplesmente uma afirmação falsa. Não pode ser apoiado empiricamente. E, no entanto, esta resolução afirma como se fosse um fato”.

A Assembleia Legislativa também condenou a terapia que ficou conhecida no Brasil como “cura gay”. O tratamento, realizado por médicos, psicólogos e líderes religiosos fica proibido na Califórnia a partir de agora.

Gannam ressaltou que essa deliberação é um prenúncio de que coisas ainda piores estão por vir. Para ele, “a decisão apenas mostra que a igreja está sob ataque”.

O assunto agora segue para análise e votação no Senado.

Perseguição aos cristãos dos Estados Unidos também nas escolas

A decisão tomada pelo Estado da Califórnia surge dez dias após uma escola do Estado de Ohio – do outro lado dos Estados Unidos – ter sido obrigada a remover um monumento exposto há 92 anos (foto ao lado).

Trata-se de uma placa que ilustra os Dez Mandamentos. O monumento foi doado por alunos formados na turma de 1926 e, desde então, fazia parte da decoração escolar.

O grupo Freedom From Religion Foundation alegou que o presente dos alunos fere a Constituição, já que essa defende a separação entre igreja e Estado. O sistema judiciário local aceitou a acusação e obrigou a escola a remover o monumento.

Entretanto, no mesmo dia em que a escola cumpriu a ordem judicial, a Suprema Corte do país afirmou que a exposição do presente é constitucional. Afinal, todos têm liberdade para expor sua crença religiosa.

Para o comunicador Jeff Lukens, porém, essa liberdade não tem sido aplicada aos cristãos:

“Neste grande país não é um crime ser cristão – pelo menos não ainda. Mas a esquerda está trabalhando nisso. A livre expressão da religião não é apenas evitada. É ridicularizada. O fanatismo anticristão é a única forma de intolerância aceitável que permanece neste país”.

Lukens afirma que, em nome da liberdade religiosa, esquerdistas têm perseguido cristãos:

“O objetivo da esquerda é substituir a fé religiosa pela agenda progressista socialista como a norma dominante na nova ordem mundial da esquerda”.

Segundo ele, o meio para realizar inclui não apenas brigas políticas. Isso também estratégias de comunicação que envolvem televisão, música, livros e cinema.

Por isso, é tão importante refletir muito bem sobre que tipo de produto e discurso que são consumidos. Para não se deixe enganar por aqueles que fingem ser imparciais, mas têm como missão perseguir o cristianismo.

E, se você tem alguma dúvida sobre como fazer isso, clique aqui e saiba mais sobre a perseguição religiosa que os cristãos têm sofrido.