Pesquisa revela o que causa estresse pós-traumático nos brasileiros
35% das pessoas que participaram do estudo tiveram alto índice de exposição a situações traumáticas. Entenda
De acordo com estudo, 1,6% da população que mora na Região Metropolitana de São Paulo afirma que sofreu com estresse pós-traumático no último ano. Enquanto isso, 3,2% dizem ter vivenciado o mesmo problema durante a vida.
Quadro geral:
A pesquisa teve o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e foi divulgada no Journal of Psychiatric Research.
Sendo assim, o estudo alerta para a questão de pessoas que não apresentam todos os sintomas que configuram um estresse pós-traumático, mas ainda assim possuem o transtorno, esses casos são chamados de subsindrômicos. Porém, ainda que os números de casos identificados na pesquisa sejam baixos, os casos sem todos os sintomas são grandes.
“O conceito de transtorno pós-traumático foi desenvolvido com base em casos de guerra, em que os indivíduos apresentavam sintomas muito graves. O Brasil é um país muito violento, mas não está vivenciando uma guerra civil. Em comparação com outros países, como Estados Unidos, por exemplo, temos uma prevalência baixa. No entanto, observamos muitos casos que são chamados de subsindrômico e que merecem atenção”, esclareceu Wang Yuang Pang, pesquisador do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP).
Segundo ele, 35% da amostra encontrada durante o estudo tiveram alto índice de exposição a situações traumáticas.
Traumas mais relatados durante a pesquisa:
- 35,7% testemunharam alguém sendo ferido ou morto, ou viram um cadáver de forma inesperada;
- 34% foram vítimas de assalto ou foram ameaçados com arma;
Eventos relatados nos casos subsindrômicos:
- 34% relataram morte súbita ou inesperada de um ente querido;
- 31% sofreram violência interpessoal, como ser assaltado ou violentado sexualmente;
- 25% sofreram ameaças à integridade física de outra pessoas.
O que analisar:
Os casos de transtornos provocados pelo estresse pós-traumático ainda é menor que crises de ansiedade, pânico e depressão, porém não devem ser desprezados e precisam ser tratados.
Entre os sintomas estão pensamentos negativos, flashbacks, pesadelos, isolamento social, taquicardia, tonturas, distúrbios do sono, irritabilidade, entre outros.
O tratamento médico é importante, mas o acompanhamento espiritual também é essencial, como destaca o neuro-psicoterapeuta, Dr. Pereta, em uma das participações ao programa Fala Que Eu Te Escuto, ao abordarem o tema.
“Precisamos entender que o tratamento precisa ser multifatorial, pois não é apenas uma questão emocional e psicológica, e une, sim, uma parte espiritual e religiosa, que é importante observar para o paciente”, disse ele.
Uma juventude marcada por grandes traumas:
A jovem Ester Braga, de 23 anos, conta que teve uma vida conturbada na infância, sofreu rejeição do próprio pai e durante a adolescência foi abusada sexualmente. Ou seja, uma juventude marcada por grandes traumas.
“Eu achava que sofrer era uma forma de Deus me punir”, disse ela, que diante de tanta dor começou a beber, usar drogas e até pensou no suicídio.
Até procurar ajuda espiritual na Universal, onde se libertou de todos os traumas, conheceu a Deus e foi batizada com o Espírito Santo. Clique aqui para conhecer a sua história completa.
Anote aí:
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