Pesquisadores brasileiros apontam substância semelhante à anfetamina em cigarros eletrônicos
A octodrina pode potencializar o vício, além de atuar no sistema nervoso central e, como consequência, provocar taquicardia
Os cigarros eletrônicos, conhecidos também como ‘vapes’, são proibidos no Brasil, mas ainda assim são comercializados e representam um imenso risco à saúde dos usuários. Especialistas, frequentemente, alertam sobre os prejuízos que as substâncias presentes nestes dispositivos podem causar.
- Estima-se que há 2 milhões de usuários dos cigarros eletrônicos no País.
Recentemente, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina detectaram uma substância semelhante à anfetamina em 10 amostras diferentes de cigarros eletrônicos. A substância, de nome octodrina, pode potencializar o vício, somando com a nicotina, em altas quantidades.
- A análise foi feita em parceria com a polícia científica do estado.
Saiba o que é a octodrina:
Os ‘vapes’ entram ilegalmente no Brasil, principalmente, pelas fronteiras. Com procedências diversas, podem conter muito mais substâncias tóxicas do que as elencadas nas embalagens, inclusive elevadas concentrações de nicotina.
A octodrina, da mesma família da anfetamina — droga sintética estimulante que atua no sistema nervoso central — deixa o usuário agitado e, como consequência, afeta também o sistema cardiovascular, provocando taquicardia.
- Vale destacar aqui que para denunciar comercialização e propaganda irregular desses dispositivos a pessoa pode acessar o canal da Ouvidoria da Anvisa.
O vício tem cura:
Fumar a carga de um cigarro eletrônico pode equivaler a 20 convencionais, levando em conta a nicotina e as substâncias tóxicas altamente viciantes.
Outro grave problema do consumo deste dispositivo é que não é raro encontrar casos de pessoas que se viciaram ainda na infância em drogas “lícitas” e, depois, acabaram experimentando novas substâncias ilícitas, se enveredando pelo mundo das drogas até alcançar o fundo do poço.
- Assim como aconteceu com o jovem Fabiano, que começou a beber e fumar muito cedo e logo partiu para as outras drogas até se afundar no crack.
Assista abaixo ao depoimento dele:
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