Muitos são os motivos que levam uma pessoa a ir morar nas ruas, como os vícios, os desentendimentos familiares, as migrações internas e, principalmente com a pandemia de Covid-19, o agravamento da crise econômica e o desemprego. Indivíduos e famílias inteiras que se encontram nesta situação passam por muitas privações, por exemplo, de sono, de fome e também de acesso à água e locais de uso para higiene pessoal.

Um recente mapeamento feito no centro da capital de São Paulo revelou que o acesso à água entre as populações em situação de rua na região é repleto de precariedades. Há banheiros em quantidade insuficiente e em locais restritos, após as catracas do Metrô, por exemplo. Além disso, as pias públicas apresentam água esbranquiçada. Embora não seja filtrada, as pessoas em vulnerabilidade também utilizam esta água para beber.

A prefeitura instalou espaços em decorrência das necessidades de higiene como combate à proliferação do novo coronavírus. Contudo, segundo os pesquisadores, as lavanderias públicas da região, onde é possível tomar banho, usar a pia, o banheiro, o bebedouro e lavar roupas são uma necessidade antiga das populações em situação de rua na cidade. No entanto, funcionam temporariamente e, provavelmente, serão descontinuadas futuramente.

Resgate e auxílio

Esta problemática, notoriamente, não se restringe apenas a uma localidade do País, mas é uma preocupação em diversas cidades brasileiras. E diante deste cenário, são necessárias ações de enfrentamento que atendam não apenas as necessidades básicas destas pessoas. Bem como a retomada da dignidade e a oportunidade de ressocialização. A exemplo do grupo Anjos da Madrugada que atua em todo o Brasil — e em diversas partes do mundo.

Dedicado, especialmente, ao resgate e ao auxílio dos moradores de rua, o grupo reúne voluntários que levam apoio espiritual por meio de uma palavra de fé e esperança. Bem como apoio social com a doação de refeições, água mineral, roupas, sapatos e kits de higiene pessoal. Também álcool em gel e máscaras de proteção individual durante a pandemia. E, principalmente, durante os meses mais frios do ano, agasalhos, cobertores, meias e toucas.

Além disso, por meio do projeto ‘Carretinha do Banho’, o grupo oferece o que é um hábito tão complexo para quem mora nas ruas: um banho de água quente. Muitas pessoas em situação de rua ficam dias ou semanas sem banho e roupas limpas, o que dificulta, por exemplo, a busca por um emprego. Ademais, os voluntários ainda prestam serviços de saúde e bem-estar, gratuitamente, como corte de cabelo, aferição de pressão arterial e curativos.

Saiba como ajudar e se tornar um voluntário

Você também pode ajudar e se tornar voluntário de um dos grupos sociais da Universal. Encontre o endereço de uma igreja mais perto de você e saiba como. Ademais, clique aqui e acompanhe as ações sociais Brasil afora e pelo mundo.

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