A Polícia Federal (PF) prendeu no Rio de Janeiro o terceiro suspeito de integrar um esquema de recrutamento de brasileiros do grupo islâmico Hezbollah. A identidade do preso não foi revelada, mas ele foi capturado neste domingo (12).

O que você precisa saber:

A ação faz parte da Operação Trapiche, que visa interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas do possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no Brasil.

Fontes informaram à reportagem do R7 que o novo detido prestou depoimento a investigadores de Brasília, por meio de videoconferência. Além da nova prisão, os investigadores cumpriram mais um mandado de busca e apreensão, este em Goiás.

A ação ocorreu na última sexta-feira (10). O investigado nessa medida foi ouvido na Superintendência Regional da Polícia Federal e liberado.

A Operação Trapiche teve início na última quarta-feira (8) e cumpriu dois mandados de prisão e 11 de busca e apreensão. As duas prisões ocorreram em São Paulo, onde também foi cumprido um mandado de busca e apreensão. Os demais foram no Distrito Federal (3) e em Minas Gerais (7).

De acordo com a corporação, recrutadores e recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terrorista e de realizar atos preparatórios de terrorismo. Juntas, as penas podem chegar a 15 anos e seis meses de reclusão.

Segundo fontes consultadas pela reportagem, o grupo planejava promover atentados contra prédios da comunidade judaica. A Embaixada de Israel no Brasil, em Brasília, seria um dos alvos de terroristas ligados ao Hezbollah.

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