A cidade de Piracicaba fica no interior paulista, a 157 quilômetros da capital, São Paulo. O município possui uma população de mais de 407 mil habitantes e, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísca (IBGE), é considerado um polo potencial para a agroindústria. Um de seus principais cartões-postais é o Centro Cultural Estação Paulista, usado para diversas manifestações artísticas, mas a cidade aguarda o término da obra da construção da Catedral da Universal, que, além de trazer modernidade arquitetônica para o município, será um espaço dedicado a receber quem busca ajuda espiritual ou apenas uma oração.

De acordo com o Pastor Adriano Mattos, responsável pela Universal na região de Piracicaba, a instituição está presente na cidade há 39 anos. “O trabalho começou com um núcleo de oração com 30 pessoas, depois, em 1986, já com 130 membros, fomos para a Rua do Rosário e já era uma Igreja. Em 1995, alugamos a atual sede, que era um antigo cinema no centro da cidade, na Rua Benjamim Constant, e já tinha capacidade para receber 700 pessoas”, conta.

Segundo ele, o novo templo será uma sede com quase o dobro da capacidade. “O templo está sendo construído na esquina da Rua Morais Barros com a Avenida Armando Salles de Oliveira, a mil metros da atual sede. A capacidade será para 1.300 pessoas. Vamos ter duas salas para grupos, cinco apartamentos para pastores e dois elevadores. A área construída é de 4.204,01m2. No subsolo, teremos 45 vagas de estacionamento, espaço para três áreas da Escola Bíblica Infantil (EBI), berçário para crianças de zero a dois anos, um salão nobre para 162 pessoas, além de banheiros femininos e masculinos. Também já estamos garantindo uma área externa próxima com mais vagas de estacionamento.”

Até agora foram oito meses de obra. “A construção começou em 8 de dezembro de 2020 e a previsão é que seja entregue até o final de 2022. Nós estamos fazendo o prédio com arquitetura moderna para poder receber com mais conforto quem vem buscar auxílio e orar a Deus”, diz o Pastor Adriano.

Mesmo durante a pandemia, a obra não parou, mas algumas dificuldades foram encontradas. “O solo é muito rochoso e, para garantir a segurança, usamos bananas de gás carbônico para fragmentar as rochas. Como o lençol freático também é muito próximo à superfície, usamos um processo de drenagem em espinha de peixe e estamos colocando uma laje sob pressão para garantir que a água não passe para a superfície”, explica Laís Santana, engenheira responsável pela obra.

De acordo com o Bispo Carlos Alberto Vilela de Oliveira, responsável pelo Departamento de Engenharia da Universal (Engiurd), a finalização da obra trará mais oportunidades para que as pessoas sejam alcançadas por Deus. “Um templo que se abre é como uma porta do céu que se abre. É como o Senhor Jesus falou: ‘ide e pregai a Palavra de Deus’. Teremos uma estrutura moderna para receber a quem precisa e todos serão bem-vindos”, afirma o Bispo Carlos Alberto.