Por que eles participam do “Jogo da Baleia Azul”?
Entenda o que motiva os jovens à automutilação e ao suicídio
O “Jogo da Baleia Azul” tomou conta das redes sociais e dos noticiários nas últimas semanas. O jogo consiste em uma série de 50 desafios, enviados um a um, a crianças e adolescentes. Entre eles estão automutilação, subir em telhados durante a madrugada e outros similares. O último desafio é o suicídio.
Os primeiros relatos do jogo surgiram na Rússia, em 2015, onde uma adolescente cometeu suicídio após trocar mensagens com o “curador”.
Esse “curador” é a pessoa responsável por atrair os jovens para o jogo – utilizando-se, inclusive, de ameaças – e por enviar os desafios por meio das redes sociais ou aplicativos. Seguindo a legislação brasileira, ele pode ser condenado a até 40 anos de prisão pelos crimes de ameaça, associação criminosa (se três ou mais pessoas forem identificadas como curadores), lesão corporal grave, incitação ao suicídio e homicídio. Até agora, nenhuma dessas pessoas indicadas como responsáveis pelo jogo foi identificada no Brasil.
O problema não é apenas o jogo
A pessoa que faz parte de um jogo como esse não está saudável. A instabilidade na vida desse jovem é o que o incentiva a participar de algo tão destrutivo, que pode causar a própria morte. Essa foi a conclusão a que chegou a delegada da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) do Rio de Janeiro, Fernanda Fernandes. Conforme ela informou à imprensa, as vítimas do jogo costumam ser diagnosticadas com depressão ou ter tendência a essa doença.
A Bíblia afirma que “nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4.4), e orienta ao homem que confie “no SENHOR de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-O em todos os teus caminhos, e Ele endireitará as tuas veredas” (Provérbios 3.5,6).
Como explica o bispo Edir Macedo, isso significa que algumas necessidades do homem vão além do material. É preciso ter comunhão com Deus para que a vida exista. Quando a depressão se manifesta, ela primeiramente age no espírito da pessoa, para depois apresentar os sintomas físicos. É, portanto, uma doença de origem espiritual.
“Infelizmente, o depressivo não enxerga que a depressão é um problema da alma. E quanto mais agudo é o nível da depressão, maior é o grito da alma em busca de ajuda”, destaca o bispo. “Depressão não é uma fatalidade nem uma condenação. A depressão é o estado de desespero da alma.”
Isso não significa que o doente não deva procurar auxílio médico, mas sim que é extremamente importante buscar a cura espiritual, para eliminar o mal pela raiz.
“Se é um problema espiritual, então como você vai resolver um problema espiritual? Você só vai resolver o seu problema espiritual tratando de forma espiritual”, afirma o bispo. “É questão de inteligência, de lógica, não tem nada com religião. Tratar da depressão é tratar da alma. E para tratar da alma só existe um caminho: ouvir a Palavra de Deus, meditar nas Sagradas Escrituras, enfim, absorver o Espírito da Bíblia.”
Para entender melhor essa relação entre a doença espiritual e a cura pela fé, assista ao vídeo abaixo, em que o bispo Edir Macedo explica o tema:
Compartilhe nas redes sociais.