Por que existem regras de conduta na igreja?

Elas não são meras restrições. Entenda o que está por trás delas

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Como você gostaria que outras pessoas se comportassem na sua casa? Imagine que você se preparou para receber visitas e, quando elas chegam à sua casa, se sentam e colocam os pés no sofá, grudam chiclete embaixo da mesa e conversam ao celular enquanto você tenta falar com elas, entre outros comportamentos inconvenientes. Será que essa visita seria proveitosa? No mínimo você interpretaria tais atitudes como falta de respeito.

Assim como esperamos que nossas visitas tenham uma conduta adequada em nossa casa, na Casa de Deus as visitas também precisam adotar boas atitudes. Em São Paulo, o Templo de Salomão ficou conhecido não apenas por ser uma construção magnífica, mas também pelas regras comunicadas aos visitantes. Quem já entrou no Santuário do Templo pôde ler logo acima do Altar a frase “Santidade ao Senhor”. As regras de conduta são estabelecidas com o intuito de promover a santidade e a reverência necessárias para uma experiência única e espiritual com o Altíssimo.

Afinal, o próprio Deus estabeleceu em sua Palavra qual seria a Sua postura com relação ao lugar que foi construído para Ele: “Agora estarão abertos os meus olhos, e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar. Pois agora escolhi e santifiquei esta casa para que nela esteja o meu nome para sempre; e nela estarão fixos os meus olhos e o meu coração em todo o tempo” (2 Crônicas 7.15,16).

E se os olhos e os ouvidos do Altíssimo estarão atentos a este lugar, o que você acha que Ele espera ver e ouvir das pessoas que o visitam? Em um ambiente de fé, a ordem é essencial para o resultado tão esperado: o relacionamento com Deus. É importante ressaltar que essas normas valem para todas as igrejas Universal espalhadas pelo Brasil e pelo mundo.

Respeite-se
Muito mais do que uma demonstração de educação e respeito a Deus e aos outros visitantes, seguir essas normas revela respeito a si próprio e é um dos segredos para um relacionamento com o Altíssimo.

Para exemplificar isso, o Bispo Renato Cardoso, responsável pelo trabalho evangelístico da Universal no Brasil, citou, durante reunião no Templo de Salomão, a passagem de João (2.13-17). Ela descreve o momento em que Jesus expulsou cambistas da Casa de Deus e pediu que retirassem suas mercadorias. O Bispo esclareceu que a atitude zelosa que o Senhor Jesus teve foi motivada pelo reconhecimento de que aquele Templo era a Casa de Seu Pai, a Casa de Deus.

Segundo o Bispo, quando a pessoa entende isso e começa a respeitar esse lugar sagrado, ela também consegue se aproximar de Deus. Afinal, se alguém não consegue zelar por algo que pode ver e tocar, que é a Casa de Deus, como poderá respeitá-Lo? E, se a pessoa não respeita a Deus, como poderá se relacionar com Ele?

O Bispo ressaltou ainda que esse zelo com a Casa do Altíssimo é o mesmo que Deus quer que tenhamos com o nosso próprio corpo, que é o Templo que Ele quer realmente habitar. “Ou seja, ao exigir respeito com a Sua Casa, o Seu Templo, Deus está nos ensinando a desenvolver o respeito próprio, a nos respeitarmos. Eu aprendo a me respeitar quando respeito a Casa de Deus porque eu sou a Casa de Deus”, ensinou o Bispo. O plano de Deus para as igrejas é que as pessoas congreguem nesses lugares para ouvirem a Palavra dEle e, então, se tornarem Seus templos. “Quando você zela pela Casa de Deus, você entende que essa beleza, essa organização, essa limpeza, essa pureza da igreja é o que você tem que ter no seu corpo”, finalizou.

Por isso, leitor, da próxima vez que for à igreja, leve esse entendimento, pois assim você cuidará da sua vida espiritual de outra forma. Afinal, quem zela pela Casa de Deus zela por si mesmo.

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Colaborador

Núbia Onara / Foto: Demetrio Koch