Somos formados por pensamentos, e junto a eles nossas memórias são construídas a cada nova experiência vivida em diferentes momentos que marcam a nossa trajetória por este mundo, desde o nascimento de um filho, a data do tão sonhado casamento ou simplesmente uma tarde entre família e bons amigos. Porém, ainda que nossas memórias sejam formadas exponencialmente a cada minuto, já percebeu que somos mais suscetíveis a guardar as más lembranças? Mas, por quê?

O que a neurociência diz:

• A experiências negativas são fortemente associadas pelo nosso cérebro às emoções experimentadas durante o cotidiano. Assim, o nosso sistema nervoso classifica e armazena memórias de acordo com a sua utilidade, considerando aquelas vinculadas às emoções – inclusive as ruins – como úteis para nosso crescimento e sobrevivência.
• Por isso, o nosso sistema pensante tende a armazenar experiências consideradas “traumáticas” como um mecanismo de defesa, e isso não é um problema. O real risco está quando tais lembranças retornam de maneira involuntária, sem motivos aparentes, podendo paralisar a vida de quem as possui.

É possível esquecer?

Lembranças ruins sempre irão existir, afinal, existe em nosso cérebro um potente HD de armazenamento infinito para as mais diversificadas situações que enfrentamos. Mas, ainda assim, as memórias ruins podem ser essenciais para a construção de um olhar positivo para a vida por meio dos ensinamentos e lições adquiridas por elas.

Para isso, cabe a cada um escolher usar de bons olhos para as difíceis situações vividas, como uma forma de fazer diferente, uma forma de evolução! Sendo assim, não se faça refém do seu passado, por mais difícil e doloroso que ele tenha sido. Viva o hoje e decida construir um novo amanhã com Deus, e você viverá as boas novas vindas do Alto, pois com Ele sempre haverá motivos para ser grato (a).

“Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2 Coríntios 5:17)