Em primeiro lugar, porque Jesus nos ensinou como orar apenas no Novo Testamento (muitos anos depois). Ele começou dizendo: “Pai nosso, que estás no céu…” (Mateus 6:5-13). Ele explicou que algumas pessoas oram só para serem vistas pelos outros, e ressaltou a importância da sinceridade na oração.

Além disso, uma pessoa que realmente tem um relacionamento com o Criador é melhor identificada através de suas atitudes, posicionamento e reações diante das dificuldades do que propriamente através de momentos de orações.

Quando consideramos Amat, por exemplo, não precisamos tê-la visto orar alguma vez para identificar quem ela é e no que acredita. Diferente dos religiosos da época, que diante das suas divindades falavam muitas palavras bonitas, porém agiam totalmente ao contrário no dia a dia e em suas escolhas de pessoais.

A fé é mostrada e provada através de atitudes. (Tiago 2:17)

Amat pode ser considerada uma mulher sábia?

Claro. Em primeiro lugar, ela dedicou sua vida a Deus e não se corrompeu quando foi morar em um local onde a cultura predominante era contrária à sua fé.

Diferente do marido, Terá, ela não se deixou seduzir pelas riquezas, idolatrias e todas as facilidades que a corrupção moral e espiritual lhe proporcionaria.

Além disso, ao ver o parceiro errar, ela não “pagou com a mesma moeda”. Amat sabia que, se tentasse atingir Terá com um erro seu, ela seria a mais prejudicada, pois também se afastaria de Deus. Além disso, seria mais um erro somado a uma situação que já estava delicada, e que iria agravá-la ainda mais.

Amat, inteligente, não pensava apenas no aqui e agora, ou no que sentia, mas pensava no futuro, nas consequências que cada escolha traria. Pensava também nas pessoas ao seu redor, em seus filhos. Por isso sempre tomou decisões que passavam longe do egoísmo e que evitariam outros sofrimentos maiores.