Por que tomar o cálice de Cristo?

No Domingo do Cálice da Salvação, muitas pessoas em todo o Brasil tiveram a oportunidade de se entregar a Deus

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O dia 13 de dezembro foi um domingo inesquecível para os fiéis da Universal em todo o Brasil. Além de uma data de decisão para aqueles que subiram ao Altar para sacrificar suas vidas e buscar o fim de suas frustrações, as reuniões foram marcadas pela Santa Ceia com o
Cálice da Salvação.

Cálice da Salvação
No Templo de Salomão, no Brás, em São Paulo (SP), a concentração foi realizada pelo Bispo Edir Macedo às 7 horas. Momentos antes da cerimônia de renovação espiritual, o Bispo conscientizou os presentes sobre a importância e o significado dela. “Antes (da Santa Ceia) vocês precisam entender sobre o suco de uva. Não é uma cerimônia como qualquer outra, e sim a maior de comunhão e concordância com Deus. Com ela você está concordando com o sacrifício que Jesus fez e também em sacrificar a sua vida por Ele.”

Para uma melhor compreensão, o Bispo Macedo comparou Jesus no momento de sua morte com uma situação vivida pelo povo de Israel no deserto, citada em Números, no capítulo 21. “Depois de serem libertos, no deserto o povo começou a reclamar com saudades dos alimentos que tinham quando escravos. Então, Deus fez surgir no meio deles serpentes venenosas, onde sua picada era fatal e o povo começou a ser dizimado.”

O povo, ao presenciar aquela situação, se arrependeu e Deus providenciou a Salvação, orientando Moisés a fazer uma serpente de metal e colocá-la em uma haste. “Deus não tirou as serpentes venenosas, mas quando a pessoa era picada, bastava olhar para a estátua de metal que era curada. Ele não tirou o mal, mas deu a solução para aqueles que sofriam com esse mal”, disse o Bispo.

Por que tomar o  cálice de Cristo?

O Bispo Macedo acrescentou que Jesus foi a serpente no Calvário. “Deus concentrou no corpo Santo do Seu Filho todo o pecado e injustiça da humanidade para que todos os que sofrem, ao olhar para Jesus e focar sua Fé nEle, sejam livres de seus males.” O Bispo explicou que, ao oferecer a Santa Ceia aos discípulos, Jesus tomou o cálice que o Pai deu a Ele, mesmo sem querer fazê-lo. “Ele pediu ao Pai três vezes para apartar dEle aquele cálice, que era o da maldição. Pois, a maldição não foram os pregos nas mãos e nos pés, a cruz ou a humilhação, e sim ter se separado do Pai e do Espírito Santo naquele momento que ele foi levado pelos soldados”, disse.

Durante Seu Sacrifício, Deus e o Espírito Santo não poderiam estar com Jesus, estando Ele cheio de pecados e maldições: “Fazer parte do corpo de Cristo não é apenas comer de seu corpo e beber de seu sangue, representados pelo pão e pelo suco de uva. Então quem crê, quem dá a vida e se sacrifica pela sua Fé no Senhor Jesus, este é o bem-aventurado que toma do cálice da Salvação”, acrescentou o Bispo.

Compartilhar o cálice
Ainda pela manhã, o Bispo Renato Cardoso conduziu a reunião das 9h30 horas no Templo de Salomão e também destacou o assunto do cálice de Cristo. “O costume de compartilhar o cálice significava que estava compartilhando da sua vida com a pessoa para quem dava, tanto que no casamento judaico o noivo dava um cálice de vinho para a noiva e se ela aceitasse, estaria fazendo uma aliança com ele e aceitando viver sua vida com ele.”

O Bispo explicou que quando Jesus ofereceu o cálice aos seus discípulos, era como se Ele estivesse perguntando se eles aceitavam participar da Sua Vida, luta e sacrifício por eles. “Jesus estava pedindo em casamento os Seus discípulos, para que fizessem uma aliança com Ele, e também pede para que eu, você e toda a humanidade bebam do cálice, para que o sigam e sacrifiquem sua vida em amor ao Seu nome, pois isso louva a Deus”, disse.

O Bispo ainda mencionou que quando algo é oferecido e rejeitado, isso é visto como ofensa. Assim também acontece quando Jesus oferece o seu cálice e a pessoa não aceita. “Se você diz que ama a Deus, mas sua vida é igual à das pessoas no mundo afora e não faz nada pelo Senhor que você diz crer, então você não tem aliança com ele e nem bebeu do cálice. Muitos têm feito essa desfeita e recusado o cálice de Deus.”

Assim como o Calvário foi o Altar de Jesus, aquele que quer se entregar a Ele precisa deixar sua vida e vontades no Altar de Deus. “O Altar é esse lugar onde a gente expressa a disposição de sacrificar e colocar a vontade dEle em primeiro lugar. A oferta só tem valor para Deus quando ela carrega o ofertante e por isso você precisa entregar sua vida a Ele”, finalizou.

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Colaborador

Camila Teodoro / Fotos: Demetrio Koch