A maldição sobre o ser humano teve início no Jardim do Éden, quando Adão e Eva provaram do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gênesis 3.6), depois de Deus ter lhes ordenado que não o comessem (Genesis 2.17). Essa desobediência desencadeou a maldição na vida humana e afetou a serpente (Gênesis 3.14), a mulher (Gênesis 2.16), o homem e, consequentemente, toda a Terra (Gênesis 3.17-19), por meio de seus filhos e suas gerações posteriores.

Em razão disso, entendemos que a maldição nunca surge sem uma causa determinada (Provérbios 26.22) e que, normalmente, a raiz dela é a desobediência – um defeito que afetou Adão e Eva e, mesmo depois de milhares de anos, ainda atinge inúmeras pessoas, que veem atualmente que seus problemas nunca são resolvidos.

Diferentemente de outros problemas, a maldição tem origem espiritual. Ela é algo que não pode ser resolvido por vias naturais ou, seja, por uma determinação humana, e há alguns tipos que são facilmente identificados.

Ao longo das gerações
Uma criança que é gerada e que vem ao mundo traz em seu DNA sua personalidade, seus traços, sua cor de pele e outras características herdadas dos seus pais e antepassados. Porém, mais do que a cor do cabelo e dos olhos, cada ser humano pode herdar também os males espirituais que desencadeiam maus comportamentos. Talvez você esteja sofrendo com os mesmos problemas dos seus pais ou avós, como um vício, a mesma doença deles, a miséria, uma decepção amorosa. Pode ser que você até tenha repudiado as atitudes deles, mas acabou cometendo os mesmos erros e não consegue vencê-los.

O Bispo Renato Cardoso, no programa Entrelinhas, exibido recentemente pelo Univer Vídeo, falou do assunto e que neste tipo de maldição hereditária há uma questão relacionada à época. Ele deu um exemplo: “tomamos conhecimento de uma família em que no carnaval alguém sempre sofria um acidente, que resultava em morte.

Também tem gente que vive uma maldição que a afeta a cada seis meses e a que é atingida aos 27 anos, algo que ocorre muito no meio artístico, o que não deve ser tratado como mera coincidência”.

Também presente no programa, o Bispo Adilson Silva reforçou que esse tipo de problema não deve ser visto como algo comum ou consequência do destino: “na família, por exemplo, tudo começou lá atrás. Muitos não têm consciência que esses problemas têm origem espiritual e tentam revertê-los com a força do braço, mas não é algo físico”.

Palavras de maldição
Outra forma da maldição atingir o ser humano é por meio de palavras rogadas. Se uma pessoa não tiver a proteção de Deus e receber uma palavra malígna, ela entra em sua vida e a destrói. É comum, por exemplo, vermos filhos que carregam por toda a vida a palavra de maldição lançada pelos próprios pais, o que lhes causa infelicidade, transtornos e miséria. Eles vivem como se estivessem amarrados por essas palavras. Já outras pessoas, depois de viverem relacionamentos malsucedidos e de terem recebido a sentença de que nunca seriam felizes com ninguém, seguiram a vida sem alcançar a realização amorosa.

Há também as pessoas que foram vítimas de inveja e de uma palavra relacionada à perda, que foi dita por conhecidos ou pessoas do seu convívio, e, de um dia para o outro, começaram a perder o que conquistaram.

Caminho da maldição ou da bênção?
Na Bíblia, quando o povo hebreu entrou na Terra Prometida, Deus o colocou diante de dois montes: o Gerizim (que representava um caminho de bênção) e o Ebal (que representava um caminho de maldição). Então, o Altíssimo deixou claro que a escolha é de cada pessoa: “Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição; a bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, que hoje vos mando; porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes” (Deuteronômio 11.26-28). Desse modo, Deus concede a chance de a pessoa escolher o caminho da bênção (não importa qual tenha sido o seu passado).

Como vencer, afinal?
Recentemente, o Bispo Renato Cardoso esteve no monte Gerizim, acompanhado de outros Bispos, e disse: “nós estamos aqui porque nós temos, como diz a Palavra de Deus, uma testemunha de que aqueles que vivem na obediência à Palavra estão debaixo da bênção, representada pelo Monte Gerizim. Este monte é o que floresce, que tem verde, que tem vida. Mas, não distante daqui, ao norte, tem o Monte Ebal, que representa as maldições, que não têm vida (assim como acontece com muitos que estão debaixo de uma maldição). Não é o caso daqueles que estão vivendo na fé, na obediência da Palavra de Deus. Mas você, que tem verificado que a sua vida está como o Monte Ebal, […]nós voltaremos para este lugar para orar e declarar o fim da maldição”.

Portanto, se você quer eliminar a maldição da sua vida, participe do propósito da Maior Quebra da Maldição em todos os templos da Universal. “No domingo, 12 de março, […] estaremos no Monte Gerizim (da bênção) que fica em frente ao Monte Ebal (da maldição) realizando um clamor para que Deus quebre e rompa as maldições e o passado da sua vida e para que você faça uma aliança com Ele”, disse o Bispo Renato.