Por que você não deve ser guloso
Data lembra pecado que devasta o corpo e o espírito
Neste sábado, dia 26 de janeiro, é celebrado o “Dia da Gula”. A data presente nos calendários brasileiros tem como objetivo chamar atenção para a compulsão alimentar que pode gerar, entre outros transtornos, a obesidade.
Embora quase toda a sociedade veja como algo inofensivo, o vício em alimentação é ruim primeiramente para o corpo, devido aos problemas de saúde que causa.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que uma em cada três pessoas esteja acima do peso no planeta. Só no Brasil, há cerca de 27 milhões de pessoas consideradas obesas.
A obesidade — além de aumentar a incidência de muitas doenças cardiovasculares, respiratórias, osteoarticulares, hipertensão arterial, insuficiência vascular periférica, trombose, cálculo biliar, cálculo renal, distúrbio hormonais, câncer de rim e câncer de hormônio dependente, como mama, próstata e pâncreas — é também um dos principais fatores de risco para o diabetes: doença que mata 70 mil pessoas por ano só no Brasil.
Em segundo lugar, é ruim para o espírito, já que a glutonaria, ou seja, a gula, é considerada pecado:
“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.” Gálatas 5.19-21
De fato, o próprio Bispo Edir Macedo já ressaltou em seu blog que “é totalmente falsa a ideia de ‘pecadinho’ e ‘pecadão’, ‘pecado leve’ ou ‘pesado’, pois todos são graves e, sem arrependimento, são capazes de levar à condenação no inferno”.
Quando o Dia da Gula é todo dia
A gula, ou o vício em comer, é capaz de prejudicar a vida de pessoas de todas as idades. Carolina Feitosa sofreu com essa dependência, conforme conta:
“Eu comia muito. Escondia pacotes embaixo do meu colchão, dentro do guarda-roupa. Chegou uma fase, aos meus 14 anos, em que eu já estava com uma depressão profunda. Foi quando eu cheguei ao meu excesso maior de peso, que foi 80 kg. Eu comia no lanche da escola o que uma pessoa come em três.”
A mãe de Carolina, Eroilza, tentou tratamentos médicos, psicológicos, remédios e até cirurgia de lipoaspiração. Mas não foi com esses recursos que Carolina conseguiu se libertar da dependência.
Assista ao vídeo abaixo e veja a história completa da jovem: