Prefeito francês propõe trocar feriados religiosos por LGBTs
O político de esquerda teria, antes, sugerido rastrear religiosos. Entenda
Recentemente, em uma de suas contas nas redes sociais, o prefeito da cidade francesa Grenoble, Éric Piolle, propôs trocar os feriados religiosos presentes no calendário por celebrações voltadas às revoluções, aos direitos da mulheres e à comunidade LGBT+.
Entenda:
- A declaração do prefeito Éric Piolle foi resultado de uma discussão que se iniciou a partir do pedido de avaliação sobre a taxa de faltas nas aulas escolares decorrentes ao fim do Ramadã, uma comemoração islâmica, feito pelo ministro do Interior francês, Gérald Darmanin.
- Após criticar a petição, Piolle também pressionou o ministro sobre rastrear os alunos mulçumanos da cidade.
- O pedido polêmico, mesmo após ter sido negado, levantou diversos debates no país, levando o prefeito a se posicionar contra a própria sugestão. Porém, em suas redes sociais, Piolle propôs substituir feriados religiosos por outros que destaquem temáticas como revoluções, direitos da mulheres, a comunidade e pessoas LGBT+.
- Segundo o político de esquerda, a ideia é criar um “calendário laico e pluralista” onde as festas religiosas sejam uma escolha pessoal, sem interferir na comunidade.
Veja a publicação:
Supprimons les références aux fêtes religieuses dans notre calendrier républicain : déclarons fériées les fêtes laïques qui marquent notre attachement commun à la République, aux révolutions, à la Commune, à l’abolition de l’esclavage, aux droits des femmes ou des personnes LGBT. https://t.co/y2hylfwtcW
— Éric Piolle (@EricPiolle) May 24, 2023
“Inadmissível. Os feriados religiosos constituem motivo de falta válido, de acordo com o calendário divulgado anualmente pelo Ministério da Educação Nacional. Este censo desejado por Darmanin é uma terrível deriva autoritária.
Eliminemos do nosso calendário republicano as referências a feriados religiosos: declaremos feriados seculares que marcam o nosso apego comum à República, às revoluções, à comunidade, à abolição da escravatura, aos direitos das mulheres ou das pessoas LGBT”.
Vale notar:
Um dos fatores comuns que buscam justificar a criação de meios para inibir a fé e outros valores que se chocam com a pauta defendida por governos e políticos, geralmente, de esquerda, é que estes impõem os seus costumes e crenças, interferindo na vontade comum da sociedade em geral. No entanto, é possível notar que este desejo de manter o livre arbítrio e direito de escolha por aquilo que se identifica não é levado em consideração quando se trata de suas próprias ideologias impostas aos demais – seja ao público cristão, infantil ou qualquer outro.