A primeira pessoa a receber a vacina experimental contra a COVID-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford, fora do Reino Unido, foi a cirurgiã dentista, e coordenadora da Odontologia do Hospital São Paulo, Denise Abranches, de 47 anos. Como voluntária dos testes no Brasil, a profissional da saúde entrou para a história. A vacina de Oxford é considerada a mais avançada do mundo e promissora no combate à pandemia do novo coronavírus.

A cirurgiã dentista revelou que ao receber o convite para ser voluntária, aceitou na mesma hora e não teve medo de tomar a vacina experimental. Uma vez que vive diariamente no meio dos pacientes mais graves ao atuar na UTI, na redução de patógenos durante a intubação de pacientes. Ela ainda afirmou que é seu dever como profissional contribuir com a ciência e ajudar a população e os profissionais da saúde que, assim como ela, trabalham na linha de frente.

Denise recebeu a aplicação em 23 de junho último. Ela possui um diário eletrônico para anotar informações sobre temperatura e sintomas. Os testes são conduzidos em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), onde Denise é professora adjunta da Escola Paulista de Medicina. Ela é uma dos 3 mil voluntários brasileiros que se encaixam no perfil da testagem — profissional de saúde na linha de frente, entre 18 e 55 anos, e não infectado pelo vírus.

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Busca pela vacina

A busca por uma vacina, ou tratamento eficiente, tem sido o foco de milhares de cientistas e pesquisadores no mundo todo. No Brasil, mais uma vacina em breve entrará na fase 3 de testes, numa parceria da farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan. A Coronavac tem demonstrado bons resultados. Clique aqui e saiba mais sobre o assunto.