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Entenda por que a Igreja é uma atividade essencial e a importância dela estar com as portas abertas

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Em meio ao caos provocado pela pandemia da Covid-19, a Igreja tem sido um refúgio. Ela corresponde a um serviço essencial por oferecer auxílio, aconselhamento e suporte humanitário por meio de seus projetos sociais.

O reconhecimento do trabalho da Igreja teve início no ano passado, quando o presidente da República, Jair Bolsonaro, incluiu as atividades religiosas na lista de serviços essenciais do País. No Estado de São Paulo, essa inclusão aconteceu no dia 1o. de março com um decreto do governador, João Doria.

Outros governos estaduais também têm reconhecido esse trabalho. Contudo há Estados e municípios que têm barrado a abertura das igrejas. Logo no início da pandemia, em 2020, muitos decretos inpuseram restrições severas, determinando o fechamento das igrejas por longos períodos.

O fato tem se repetido em 2021 em algumas localidades, como em Anápolis, Goiás. Lá, até o encerramento desta edição, as igrejas estavam fechadas, mesmo para atendimentos individuais.

Fé e saúde mental

No atual momento, a Igreja também tem sido um auxílio para que as pessoas se mantenham bem e saudáveis. Algumas pesquisas já constataram que a ida frequente à Casa de Deus traz benefícios à saúde mental. Segundo um recente estudo norte-americano, pessoas que praticaram a Fé indo à Igreja em 2020 se mantiveram saudáveis, enquanto aquelas que não foram tiveram queda na qualidade da saúde mental.

O estudo mostrou que o o grupo de pessoas que mais se destacou entre os que tiveram melhora na saúde mental em 2020 foi o de pessoas que frequentou a Igreja semanalmente. Elas representaram 46% das entrevistadas. As que raramente ou nunca frequentaram, 29%, sofreram com estresse, ansiedade e depressão.

Dessa forma, podemos compreender a necessidade de a Igreja ficar de portas abertas independentemente de qual lugar do mundo ela esteja. Esse assunto foi abordado recentemente no programa Entrelinhas, do Univer Vídeo, pelos Bispos Renato Cardoso e Adilson Silva. “As pessoas que exercitam sua fé têm mais saúde física e estabilidade emocional. São pessoas mais ordeiras e dão uma contribuição para a sociedade. A fé é um elemento essencial para lidar com o momento difícil que nós estamos enfrentando”, disse o Bispo Renato.

O Bispo Adilson observou que logo que as igrejas no Estado de São Paulo foram consideradas atividades essenciais parte da imprensa se posicionou contrária à essa ideia. “Não vimos nenhuma matéria desses mesmos meios de comunicação cobrando dos governantes que fechassem a Cracolândia, onde as pessoas estão como zumbis pelas ruas consumindo drogas sem nenhum tipo de regra ou distanciamento. Em vários municípios do Brasil existem situações semelhantes e não há nenhuma pressão para que providências sejam tomadas. Sem contar os pancadões, que sabemos que estão acontecendo e não
são fiscalizados.”

“Se não fosse a Universal, eu teria tirado a vida do meu marido e a minha”

Essas palavras fortes acima foram ditas pela pedagoga Marcilene do Prado Fernandes, de 49 anos, que vive em Anápolis, Goiás. Mãe solteira, ela conta que sua vida amorosa foi marcada por decepções. Até que ela conheceu o professor Walter Almeida Fernandes, de 45 anos, que também tinha vivido um casamento fracassado e tinha uma filha.

Marcilene descreve que logo que foram morar juntos as brigas começaram. “Brigávamos por causa da ex-esposa e da filha dele, da minha filha, ou seja, tudo era motivo de brigas”, diz.

Ela revela que ficava tão nervosa que até arremessava objetos contra a parede. Walter, por sua vez, maltratava a família, pois priorizava seu trabalho e suas amizades.

Marcilene recorda que nesse período desenvolveu várias doenças. “Eu só chorava e as dores quase me matavam. Eu tomava muitos medicamentos. Chegava a gastar mais de R$ 1 mil por mês na farmácia. Para fugir de tudo, me afundei no trabalho.”

A situação piorou em 2020, quando começou a pandemia da Covid-19. Cansado das brigas, Walter saiu de casa. Ele lembra como estava na época: “me tornei um homem soberbo, orgulhoso, me achava o maioral e não lembrava em nenhum momento de Deus nem da minha família”, admite.

Marcilene relembra que seus pensamentos eram de vingança: “um ódio diabólico tomou conta de mim. Eu ouvia uma voz que me dizia: ‘essa dor só vai passar se você se matar’. Eu tinha um canivete e a voz me dizia para enfiá-lo em meu pescoço. Peguei o canivete, mas pensei que antes de me matar eu teria que matar meu marido.”

Ela passou a arquitetar maneiras de se vingar. Foi quando recebeu da mãe, que frequentava a Universal, um convite para conversar com um Pastor pelo WhatsApp do SOS Espiritual, já que a Igreja estava fechada por causa das medidas restritivas por conta da pandemia.

Depois de conversar com o Pastor, Marcilene decidiu ir à Igreja para receber uma oração. Depois, ela fez o convite também ao marido e ele aceitou.

Acompanhados pelo Pastor e sua esposa, Marcilene e Walter decidiram frequentar a Universal, seguindo todas as medidas de segurança, e lutar em favor do casamento. Eles passaram pelo processo de libertação, se batizaram nas águas e se entregaram a Deus. Logo depois a vida deles foi transformada. Marcilene ficou curada das doenças e se libertou das brigas.

Marcilene descreve que recebeu vida por meio do Espírito Santo e que se não fosse o atendimento que ela e o marido obtiveram na Universal não estariam mais vivos. “Se não fosse a ajuda que encontrei na Universal, eu teria tirado a vida do meu marido, depois a minha e não estaria contando a transformação que Deus fez em nossas vidas”, conclui.

Falida, machucada e sem rumo

A pernambucana Aparecida Lins revela que sempre teve o desejo de vencer. Ela conta que, aos 24 anos, deixou sua terra natal para tentar ser independente em São Paulo e que, com o esforço do seu trabalho, prosperou como cabeleireira. No entanto ela perdeu tudo o que tinha conquistado.

Em 2018, Cidinha, como gosta de ser chamada, encontrou apoio na Universal. “Eu construí um império, um nome e um bom patrimônio, mas esqueci de Deus e sentia um enorme vazio em minha alma. Quando cheguei na Universal, eu estava falida, machucada e sem rumo. Eu tinha uma dívida gigantesca e me vi sem chão”, diz.

Ela se recorda que a primeira reunião de que participou na Universal foi o Congresso para o Sucesso, que acontece às segundas-feiras, e que a situação que estava sendo narrada pelo Pastor na ocasião parecia com a dela. Então, Cidinha saiu da reunião disposta a reconstruir sua vida, colocando Deus em primeiro lugar e fazendo dEle o seu parceiro.

Ela conta que dessa forma o vazio que sentia em sua alma deu lugar a uma alegria que ela nunca tinha sentido e que o Espírito Santo havia renovado o seu interior.

Ela também lembra que foi com Deus que ela encontrou direção no início da pandemia, em 2020, quando não podia abrir seu salão de beleza por causa das medidas restritivas de combate ao vírus. Na ocasião, ela começou a confeccionar máscaras hospitalares que eram enviadas para Manaus, no Amazonas.

Foi assim que ela prosperou: “Deus me deu em quatro meses confeccionando máscaras o que não ganhei em 29 anos de profissão. Por meio da visão que recebi pela fé aprendida na Universal, pude dar a volta por cima.”

Passado o período restritivo, Cidinha voltou ao trabalho no salão, mas, com as novas medidas determinadas pelo governo neste mês, as portas foram fechadas novamente. Ela recorreu mais uma vez a Deus: “eu tenho uma linha de cosméticos que nessa segunda onda da pandemia está vendendo como nunca. Deus também me deu a direção de vender meus conhecimentos adquiridos em muitos anos de profissão e oferecer cursos on-line. A fé me faz agir e me lançar na certeza de que tudo vai dar certo”.

Ela segue prosperando e usando a fé que conheceu na Universal e declara que seu bem maior é o Espírito Santo. Ela diz que novos projetos já estão em sua mente e que não vê a hora de voltar a participar dos cultos presenciais. “Muitas vidas foram transformadas e acolhidas graças à Fé ensinada na Universal, mas para isso é preciso que as portas estejam abertas”, encerra.

“A depressão veio forte e eu só pensava em morrer”

A técnica de enfermagem Rubellynaionez Rodrigues Costa Silva, de 25 anos, nasceu no Maranhão e, aos 21 anos, se mudou para Belém, no Pará. A solidão de morar sozinha e o divórcio dos pais lhe causaram depressão.

“No início de 2020, entrei em um relacionamento. Dentro de mim existia um vazio tão grande que imaginava que outra pessoa poderia me fazer feliz e tirar a minha angústia e o meu medo de ficar sozinha. Todas as expectativas me fizeram entrar de cabeça nesse namoro sem prestar atenção aos sinais de alerta”, afirma.

Com o isolamento social gerado pela pandemia, ela se apegou ainda mais ao namorado e fazia questão de mostrar que ele era a razão da vida dela. Até que ela descobriu que ele era casado e que tinha uma filha. “Nesse momento um buraco se abriu debaixo dos meus pés e eu só fui caindo nele. Ele ameaçou cometer suicídio se eu não reatasse o relacionamento e a esposa dele me ligava pedindo ajuda. Me afundei mais na depressão e mudei de casa para fugir da situação. Eu estava em pedaços”, salienta.

Ela lembra que, com o passar das semanas, sem poder ir à faculdade ou a outro lugar, a depressão chegou no ponto mais crítico. “Comecei a madrugar vendo séries e passava horas nas redes sociais para não ficar só com meus pensamentos, mas nada solucionava meus conflitos e o choro e a dor vinham. Aí comecei a pensar em tirar a minha vida. Como morava no segundo andar, planejei me jogar de lá. Ficava imaginando várias vezes usar uma faca ou uma corda para me suicidar. Foi nesse momento que entendi que precisava de ajuda”, afirma.

Ela tinha estudado psicologia e sabia que os remédios não tirariam a dor de sua alma. Até que sua mãe e uma cunhada que já frequentavam a Universal a orientaram por telefone que procurasse ajuda espiritual.

Na Universal, ela foi bem recebida por um Pastor que fez uma oração e a orientou sobre a depressão. “Lembro que naquele dia já consegui dormir bem. Fui acompanhada por uma obreira que me ajudava diariamente com orações e orientações. Se naquele domingo eu estivesse encontrado a igreja com as portas fechadas, com certeza eu não estaria mais aqui. Graças a Deus estou livre da depressão e não faço parte das estatísticas de pessoas que cometeram suicídio durante a pandemia”, expressa.

Como a Igreja funciona na pandemia?

É preciso se informar em sua localidade se a Igreja Universal está relizando cultos presenciais ou não. O Bispo Eduardo Bravo, presidente da União Nacional das Igrejas e Pastores Evangélicos (Unigrejas), esclarece que em São Paulo, por exemplo, em cumprimento às decisões do governo estadual de suspensão dos cultos presenciais desde 15 de março, as igrejas podem continuar abertas até as 20 horas e recebem as pessoas para atendimentos e orações individuais. Os fiéis podem se aproximar do Altar, mas não pode haver aglomeração.

O Bispo ressalta que as igrejas devem continuar com as atividades sociais, como recolhimento e distribuição de mantimentos, cultos on-line e telefonemas para os membros e principalmente para os mais aflitos.

A todos que estão angustiados, ele deixa uma mensagem de Fé, revelada por Deus ao rei Salomão, que passou por um período em seu governo repleto de ataques de gafanhotos, e que se enquadra perfeitamente aos dias atuais: “Se o meu povo, que clama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” (2 Crônicas 7.14).

ATENÇÃO: Devido às novas restrições estabelecidas no estado de São Paulo, os cultos presenciais ficarão suspensos de 15 a 30 de março. No entanto, as reuniões serão transmitidas pelo Univer Vídeo, pelas redes sociais Facebook, Instagram, YouTube, rádio e pela TV Templo. Fique atento às recomendações e notícias aqui no Universal.org.

Clique aqui para saber como proceder nesse período de restrição.

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Colaborador

Kelly Lopes / Fotos: Cedidas, Mídia FJU - Anápolis/Go,