Proteja sua família!

Não importa qual é o cenário que você presencia em seu lar. O Criador é capaz de restaurá-lo, fortalecê-lo e blindá-lo. Descubra como

Imagem de capa - Proteja sua família!

Na edição anterior, foram apresentados alguns dos constantes ataques que as famílias sofrem. Eles se relacionam à mudança no significado da palavra família, à desvalorização do casamento, aos divórcios, à rejeição entre pais e filhos, aos vícios, às traições, às violências e a muitos outros que tentam destruir essa instituição que um dia foi considerada a célula-mãe da sociedade. Mas, independentemente disso, é possível blindar a sua família. E, acredite, é simples.

Relembrando: o que é família?

A instituição família tem origem no Reino dos Céus e seus moldes terrenos foram estabelecidos pelo Criador desde a fundação do mundo, no Jardim do Éden (Gênesis 1 e 2). Além disso, a família é um protótipo do Próprio Reino de Deus.

Esse paralelo pode ser visto no casamento matrimonial, que ilustra o tipo de aliança que Deus deseja firmar com o ser humano; no papel que Deus assume de Pai, enquanto a Igreja assume o de Mãe espiritual; entre os irmãos da fé, que lidam com as diferenças e os desafios da convivência; e no ato de servir e respeitar o próximo. Afinal, a primazia da formação familiar é de que aprendamos com a família os princípios e os valores espirituais que nos conduzirão por toda a vida.

Todavia, apesar dessa associação, a família não está imune aos ataques e a ter de lidar com problemas. O cerne da questão é que algumas famílias enfrentam as tempestades alicerçadas na Rocha (Mateus 7.24-25), ou seja, com o auxílio do Pai e Criador da família, enquanto outras desmoronam por serem construídas na areia (Mateus 7.26-27), isto é, estão apoiadas em suas próprias ideias e ignoram a orientação contida nas Escrituras Sagradas.

Diferentes realidades

No Texto Sagrado, vemos diversos exemplos de como Deus cuida das famílias que se colocam diante dEle e aceitam seguir Seus princípios e valores, mesmo que isso seja feito por intermédio de uma única pessoa.

Vejamos alguns deles: Noé achou graça aos olhos do Senhor e, assim, ele e sua família foram poupados do dilúvio que Deus enviou por conta da violência que se alastrava pela Terra (Gênesis 6 a 9). Uma viúva rogou pela fidelidade que o marido, já falecido, dedicou ao profeta Eliseu e prontamente foi socorrida de sua situação financeira delicada e teve seu azeite multiplicado (2 Reis 4.1-7). Rute, mesmo sendo uma mulher estrangeira, viúva e sem filhos, encontrou o seu remidor e ainda integrou a genealogia do Salvador (Rute 1 a 4).

Até o último suspiro (e após)

Aliás, durante o ministério do Senhor Jesus, Ele não apenas realizou milagres, mas também restaurou famílias: ressuscitou entes queridos, como fez com o filho da viúva de Naim sem que ela lhe pedisse (Lucas 7.11-17); com a filha de Jairo, príncipe da sinagoga (Lucas 8.40-56); e com Seu amigo, Lázaro, que já estava na sepultura havia quatro dias (João 11.1-46). Em outras vezes, Ele curou, como fez com a sogra de Pedro, Seu discípulo (Marcos 1.29-31). E, principalmente, consolou e ensinou por meio do Seu Espírito (João 14.16-18).

Até na cruz, Ele fez questão de dar atenção especial à família. Ali, prostrada aos Seus Pés, estava parte da Sua família terrena, que lidava com o luto. Dentre as dores que Jesus carregava consigo, também sentia a de uma mãe que perdia seu primogênito. Por isso, antes de anunciar “está consumado” (João 19.30), Ele viu Sua mãe e Seu discípulo João lado a lado e disse “Mulher, eis aí o teu filho” (João 19.26) e “Eis aí a tua mãe” (João 19.27), para que não a deixasse desamparada.

Notar o cuidado do Salvador com Sua família terrena, mesmo quando Ele passava pelo momento mais difícil e doloroso de Seu ministério, nos traz um refrigério ainda maior quando lembramos que Ele disse: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a executam” (Lucas 8.21). Como isso é possível?

Sem referências

Manoel e Charliana nasceram em famílias que não seguiam os moldes estabelecidos por Deus. Manoel Leônio dos Santos, técnico de inspeção, de 39 anos, é fruto de um casamento em que a diferença de idade de seus pais era de 50 anos – sua mãe tinha 25 anos e seu pai tinha 75 quando se casaram. O lar em que ele vivia era cheio de discussões e agressões físicas entre os pais. Já Charliana Santos, técnica em enfermagem, de 42 anos, foi gerada a partir de um namoro que sua mãe teve aos 19 anos. Ela nunca conheceu seu pai, foi criada pela avó e cresceu com a constante sensação de rejeição.

Ainda na juventude, Manoel se viciou em bebidas e drogas e se envolveu com a prostituição e, mesmo tentando iniciar alguns relacionamentos, nenhum deles progredia, conforme relata: “Eu não acreditava que um dia poderia ter uma família. Eu queria muito, mas achava impossível para mim”. Apesar de não ter referências de família, Charliana tinha um sonho diferente: “A visão que eu tinha era de viver o que eu não vivi. Era ter um esposo e os filhos convivendo juntos. Sempre desejei uma família tradicional, a que eu nunca tive”, conta.

Com visões opostas, eles se conheceram. Charliana foi contratada para cuidar de um familiar de Manoel e a aproximação que começou sem interesse acabou se transformando em um relacionamento. Logo eles chegaram ao casamento.

Separados já na lua de mel

“Morávamos em uma cidade do interior de Sergipe e, no mesmo dia que nos casamos, fui chamado para trabalhar em Araçatuba (SP) e precisei viajar no dia seguinte. Então, não tivemos lua de mel e passei dois meses lá. Quase nos separamos e aí começaram os problemas”, revela Manoel. Apesar disso, os dois se amavam e, por isso, permaneceram juntos em meio a uma avalanche de adversidades.

Eles, então, compraram a casa dos sonhos e tiveram o primeiro filho. Eles pensaram que a situação fosse melhorar, mas o oposto aconteceu. As brigas se tornaram constantes e o pequeno Manoel Arthur dos Santos, hoje com 10 anos, tinha diversos problemas de saúde. Por causa daquela situação, Manoel recorria à bebida e à prostituição, enquanto Charliana conversava muito com a sogra e chorava. “Éramos um casal que se gostava muito e não sabíamos como lidar com a situação, mas tínhamos o desejo de resolvê-la”, comenta Charliana.

Mudança rápida e eficaz

Manoel orou a Deus pedindo uma chance para que pudesse agir de maneira diferente e a resposta veio em forma de convite, como ele conta: “O irmão da Charliana era evangelista e me convidou para participar de uma reunião só para homens (era o Encontrão dos Homens, do Projeto IntelliMen). No primeiro momento eu resisti, por ser na Igreja Universal, mas me lembrei da oração que tinha feito há alguns dias e resolvi ir até lá”, lembra.

Naquela noite de sábado, ele saiu da Universal decidido a mudar completamente de vida e, já na manhã seguinte, modificou sua rotina. Aos domingos, ele costumava sair para beber com os amigos, só que, em vez disso, ele acordou, se arrumou e voltou para a igreja, uma atitude que chamou a atenção da esposa. Ela, ao ver a mudança do marido, também passou a acompanhá-lo alguns dias depois na visita à Igreja. “Vimos que só pela fé no Senhor Jesus é que nossa vida e nosso casamento iriam mudar de verdade. O que tínhamos a perder? Passamos anos fazendo do nosso jeito e só quebramos a cara, então resolvemos fazer da forma correta e colocamos nossa força no que o homem de Deus falava no Altar. Entregamos toda a nossa vida e a nossa família ao pé da cruz, porque aprendemos que só Jesus poderia nos ajudar se deixássemos o orgulho, os sentimentos e, principalmente, o fingimento que apresentávamos de família perfeita”.

Mas nem tudo são flores. Logo que chegaram à igreja, não conseguiram pagar as parcelas da tão sonhada casa e a perderam. Apesar da perda material, eles permaneceram focados em conhecer a Deus e em restaurar o casamento. No ano seguinte, foram agraciados com a chegada do segundo filho do casal, Luís Gustavo dos Santos, hoje com 7 anos. E, anos depois, tiveram de lidar com o luto, como Manoel conta: “a avó da Charliana faleceu e, seis meses depois, minha mãe também faleceu, mas não duvidamos que Deus estava com a gente! Nos fortalecemos na Palavra de Deus, que até hoje nos direciona e nos fortalece, e fomos consolados pelo Espírito Santo”.

Casados desde 2011, Manoel e Charliana só conseguiram constituir uma família porque estão há nove anos fazendo algo simples, mas eficaz: “Ao pé da cruz, todas as maldições que estavam em nossas vidas foram arrancadas e, hoje, verdadeiramente, somos uma família feliz. Aliás, se nossa família não estivesse ao pé da cruz, ela não existiria, pois já teria sido mais uma família destruída por vícios, doenças, prostituição e outros problemas”, ressalta Charliana.

Uma promessa de bênção para a sua família

“Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12.3). Essa foi uma das promessas que Deus fez a Abrão e que se estende a todas as famílias que creem em Deus, assim como ele creu (Romanos 4.16 e Gálatas 3.6-9) e como Manoel e Charliana também creram. É assim que a família se torna bendita e passa a ter uma convivência pacífica, com amor, respeito, união, saúde, prosperidade e mais: se torna uma extensão da família de Deus através do Seu Espírito (Efésios 2.19).

Não importa qual é sua realidade familiar. Se você não tem nenhuma referência familiar, se sua família está à beira de um colapso, se você perdeu algum familiar, se a sua família não está lidando com nenhum percalço ou se você é o único querendo lutar por ela, a verdade é uma só: toda família precisa ser blindada. Como? Colocando-a ao pé da cruz.

Onde?

A Universal sempre deu atenção à necessidade de valorizar a família, como orienta a Palavra de Deus, seja por meio de orações, seja por propósitos ou grupos criados para atender cada fase da vida. E, agora, haverá o propósito

A Família ao Pé da Cruz, um dia para que você dê o primeiro passo para salvar, proteger e blindar toda a sua família. O propósito ocorrerá no dia 18 de abril, Sexta-Feira da Paixão, em todos os templos da Universal espalhados pelo Brasil e no mundo e, em algumas localidades, em endereços especiais, como em São Paulo, que realizará o evento no Estádio do Pacaembu, às 10h e às 17h; e no Rio de Janeiro, no Estádio do Maracanã, às 10h.

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Colaborador

Laís Klaiber / Fotos: Gettyimages; divulgação e Cedidas