Quais eram os diferenciais dos escravos do Egito?
José, mesmo sendo governador, ainda era escravo do faraó. Saiba mais em 'Gênesis Responde'
A diferença entre servo e escravo estava na liberdade de ir e vir. O servo era um empregado livre que pode deixar seu senhor quando bem entender, já o escravo era uma propriedade de alguém e não tinha liberdade. No entanto, muitos dos trabalhadores do palácio eram escravos que ocupavam posições proeminentes e teriam muito prestígio.
O próprio José, mesmo sendo governador, ainda seria um escravo do faraó sem liberdade para retornar a casa de seu pai sem a autorização do seu senhor. Mas, no Egito, os escravos também tinham direitos, não podiam ser maltratados e eram chamados de ‘servos’.
Os escravos vinham de muitas etnias diferentes e serviam a seus senhores em muitas funções, de acordo com suas habilidades. Eles eram autorizados a utilizar as habilidades de seus escravos e empregá-los de maneiras diferentes, incluindo serviços domésticos e de mão de obra. Além disso, senhores foram proibidos de forçar as crianças escravas a trabalho físico agressivo.
Os criados, às vezes, podiam trabalhar para senhores desagradáveis e exigentes, mas em geral eram bem tratados. O maltrato intencional de um servo seria normalmente considerado um comportamento inaceitável. Como os escravos eram remunerados podiam se rebelar se não estivessem satisfeitos com seus ganhos.
A primeira greve trabalhista registrada na história ocorreu no século 12 AC, no Egito. A greve foi registrada em papiro, descoberto por arqueólogos no Egito e, embora esteja danificado e incompleto, é o único registro da greve. Os escravos que trabalhavam como artesãos encarregados de construir câmaras mortuárias pararam repetidamente de trabalhar, aparentemente porque receberam uma quantidade de comida insuficiente.