A Sexta-feira Santa é um feriado nacional que marca o último dia da Semana Santa, antes da Páscoa. Assim, alguns costumes, superstições ou crendices populares entre as pessoas foram adotados com o passar do tempo.

6 costumes, superstições ou crendices populares da Sexta-feira Santa:

1) Abstenção de carne vermelha ou de frango: seria uma penitência praticada pelos fiéis em si mesmos por causa do sacrifício de Jesus Cristo ocorrido na cruz. O jejum seria uma demonstração de respeito pelo sangue derramado.

2) Não varrer a casa: a crença diz que varrer a casa expulsa os espíritos bons e deixa o ambiente desprotegido. Igualmente, pode ter origem no sentimento de luto, que era muito comum no passado com relação à data. A prática era, tradicionalmente, observada na Quaresma ou na Semana Santa.

3) Não pentear o cabelo: o ato está relacionado à ideia de evitar luxúrias ou vaidades em um dia de luto e reflexão.

4) Esconder os espelhos da casa: apontaria para um sinal de negação à vaidade. O intuito por trás dessa crença seria semelhante ao ato de “não pentear o cabelo”. Ou seja, evitar o apelo aos sentidos físicos relacionados com a estética e a felicidade.

5) Ouvir músicas tristes, não dançar e outras derivações: a Sexta-feira da Paixão relembrava o sofrimento de Jesus Cristo na cruz entre as comunidades dos séculos passados. Assim, essa tradição diz que a pessoa deve viver um pesar, pois, o oposto disso seria desrespeitoso.

6) Malhação de Judas: os portugueses e os espanhóis trouxeram essa encenação para a América Latina. É uma tradição que simboliza a morte de Judas Iscariotes, o discípulo que traiu Jesus. É algo realizado em grupo, normalmente em público, que acontece no Sábado de Aleluia. Consiste em pendurar um boneco de Judas em algum suporte e atacá-lo violentamente. O boneco é, geralmente, do tamanho de uma pessoa. É costume que ele seja incendiado, por fim, ao meio-dia. A malhação de Judas é concebida como uma forma de “vingança” contra a traição ocorrida.

Vamos pensar um pouco:

• Embora muitos desses costumes, superstições ou crendices populares estejam deixando de fazer parte da cultura brasileira na atualidade, são práticas que nos fazem pensar sobre o real significado da Semana Santa ou da Sexta-feira Santa. Porque essas tradições e a cultura moderna de banalização da fé podem ofuscar o que há de mais importante neste período.
• É necessário compreendermos que a humanidade se afastou de Deus por causa da desobediência constante ao que está na Bíblia. Assim, Jesus Cristo precisou morrer na cruz para que tivéssemos uma nova chance. Ele pagou um alto preço para isso. Porém, há os que têm desperdiçado este presente valiosíssimo.
• Além disso, vale lembrar que Jesus Cristo não está morto. Ele vive e retornará em tempo oportuno para completar o que foi iniciado na cruz.
• No vídeo abaixo, o Bispo Renato Cardoso esclarece melhor a respeito do real significado desse período. Confira:

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