A velocidade com que o mercado muda tem influência direta sobre todos os profissionais, impondo uma dinâmica que parece impossível de ser acompanhada por quem não se prepara. A tendência é que aqueles que não se atualizam fiquem para trás. Por isso, investir em reciclagem profissional é essencial para quem está à procura de desenvolvimento, independentemente de sua área de atuação. Mas como conjugar toda a miscelânea que envolve conhecimento, experiência, tecnologia e aprendizado e ainda mostrar suas capacidades para ter projeção em sua carreira?

Termo correto
Para Jacqueline Cerqueira, fundadora da Holos DHO, consultoria em recursos humanos, e cofundadora da Holox Gestão & Aprendizagem, é salutar ressaltar que é um risco a adoção do termo reciclagem. “Não reciclamos pessoas. O termo passa uma ideia negativa, a partir do entendimento de que tudo o que o profissional aprendeu ao longo do tempo não tem mais serventia. É primordial conhecer e reconhecer a história e a jornada percorrida pelo indivíduo para potencializar a busca contínua pela aprendizagem. Existem termos mais adequados ao momento atual, como lifelong learning (aprendizagem contínua), requalificação e aprimoramento”, esclarece.

Aprendizagem contínua
Contudo ela defende a importância da requalificação profissional: “principalmente, para o desenvolvimento de soft skills (habilidades comportamentais) e de hard skills (habilidades técnicas). Com isso, o profissional poderá ser competitivo no mercado, aumentando o seu nível de empregabilidade e também de sustentabilidade no mundo do trabalho, sem perder de vista a importância da aprendizagem contínua e da requalificação para mitigar possíveis entraves no campo do empreendedorismo”.

Iniciativa própria
Ela afirma que, assim como o processo de aperfeiçoamento deve ser contínuo, a busca deve envolver iniciativas próprias, usando diversas fontes para a aquisição de conhecimento. “Pode ser por meio de formações específicas, da participação em grupos de estudos, leituras técnicas, acesso a vídeos educativos, programas de desenvolvimento comportamental e até mesmo por meio do hábito de ouvir podcasts, uma grande tônica atualmente e que qualquer pessoa pode acessar sem custos.”

Potencialização da performance
Para Jacqueline, as tecnologias andam de mãos dadas com todo e qualquer processo de aprendizagem no contexto atual. “Existem muitas plataformas digitais disponíveis e será oportuno o profissional se familiarizar com este conhecimento até mesmo antes da sua incursão no processo formal de aprendizagem. Assim, será facilitada a sua destreza e produtividade quando estiver inserido no processo, o que vai potencializar sua performance na carreira e gerar contribuições para a empresa em que atua”.

Reconhecimento
Além disso, quem se atualiza é mais facilmente reconhecido pelo mercado. “Costumo considerar que um profissional é valorizado a partir de um conjunto de três fatores: potencial, perfil e postura.

É preciso se posicionar como protagonista na aquisição do conhecimento, ou seja, saber disseminar o que aprendeu, atuando como multiplicador interno na empresa onde atua, tudo isso associado à sua experiência profissional. Consequentemente, as portas do reconhecimento e da valorização serão alcançadas”, conclui.

Requalificação espiritual
Ninguém quer ficar para trás no mercado de trabalho, a não ser quem não usa a inteligência em proveito do próprio crescimento. Milhares de pessoas já perceberam como lidar com essa situação ao fazer um Pacto com Deus. Elas estão participando ativamente do Novo Congresso para o Sucesso, que ocorre às segundas-feiras em todos os Templos da Universal, e sendo inspiradas e motivadas por histórias de heróis bíblicos que foram baluartes para suas gerações. Eles são exemplos para enfrentar as adversidades financeiras e profissionais de hoje. Faça como elas e participe também.