Qual é o impacto do nosso testemunho na vida das pessoas?
Confira esta meditação da série "Sabedoria na Prática", disponível na plataforma Univer Vídeo
Quando observamos os ensinamentos do Senhor Jesus e dos apóstolos, talvez, a primeira percepção notável que temos é a de que, na caminhada cristã, a maneira como influenciamos a vida das pessoas conta muito. Porque Deus nos chamou para nos relacionarmos com o próximo. Desse modo, precisamos ter uma conduta firme até o fim, sempre dando um bom testemunho e zelando pelas pessoas ao nosso redor.
Na Bíblia, certa vez, o apóstolo Paulo, dirigido pelo Espírito Santo, falou sobre o assunto. Durante o episódio 73, de “Sabedoria na Prática” (uma série que expõe versículo a versículo da Bíblia), a escritora Núbia Siqueira comentou a passagem: “Porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós para com os macedônios; que a Acaia está pronta desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado muitos. Mas enviei estes irmãos, para que a nossa glória, acerca de vós, não seja vã nesta parte; para que (como já disse) possais estar prontos, a fim de, se acaso os macedônios vierem comigo, e vos acharem desapercebidos, não nos envergonharmos nós (para não dizermos vós) deste firme fundamento de glória.” 2 Coríntios 9:2
O contexto desta mensagem é o seguinte: durante o 1º século, a Igreja de Jerusalém passou por muitas dificuldades. Havia seca, perseguição aos cristãos e fome na região. E a Igreja de Corinto (a destinatária desta carta de Paulo), capital da província romana de Acaia (foto ao lado), rapidamente, prontificou-se a ajudar os cristãos em necessidade, que estavam em Jerusalém. Paulo ficou admirado com aquilo. Mas, com o passar do tempo, a Igreja de Corinto não cumpriu com o que havia se prontificado a fazer. Então, Paulo fez um alerta para eles.
“Na obra de Deus, sempre vai haver o testemunho (seja ele bom ou ruim). O apóstolo Paulo, quando ouviu a respeito da prontidão, viu aquilo como um bom testemunho. Então, ele tomou aquele bom testemunho e levou adiante. Mas você pode analisar: ninguém consegue ficar neutro diante da Obra de Deus. No Reino de Deus, não existe neutralidade. Sempre tem duas posições: a luz e as trevas, o bem e o mal, a justiça e a injustiça. Ou nós somos um bom testemunho ou nós somos um mau testemunho. É impossível você conviver com alguém, ter uma passagem na vida dessa pessoa e ser neutra”, explicou a escritora.
Em outras palavras, não bastava o bom testemunho inicial da cidade de Corinto. O povo precisava ter se mantido firme até o fim. Porque, no Reino de Deus, o que vale é terminar a carreira com fidelidade ao Altíssimo. Por causa disso, o bom testemunho de Corinto, transformou-se em mau testemunho.
“Nós fomos chamados para ser sal da terra, luz do mundo, o bom perfume de Cristo. Se não está sendo nenhuma dessas coisas, se está sendo indiferente, certamente, está sendo um péssimo testemunho”, alertou Núbia.
Portanto, fica a autoavaliação: será que temos sido um bom testemunho para as pessoas ao nosso redor? E estamos caminhando para cumprir a caminhada da fé com fidelidade a Deus? Pois, o mau testemunho além de prejudicar os demais, faz com que a pessoa desanime e fique pelo caminho.
Leia também: O que a primeira carta aos coríntios tem a nos ensinar?
Na plataforma Univer Vídeo, semanalmente, você pode conferir reflexões sobre a Palavra de Deus por meio das séries “Meditação na Palavra” e “Sabedoria na Prática“. Confira.