O Egito era como os Estados Unidos nos dias de hoje, próspero e moderno. Isso fez com que muitas pessoas quisessem morar ali ou buscassem recursos em suas terras que sofriam menos com a seca e com a fome (ao contrário do território de Canaã).

O historiador Heródoto descrevia o Egito como sendo “a dádiva do Nilo”, por ser uma terra cercada por desertos e que, mesmo assim, conseguia produzir trigo para alimentar toda a população da África, Asia Menor e Europa. Além de ser o grande centro político e tecnológico do mundo antigo, o Egito era considerado o celeiro do mundo.

Alguns avanços culturais do antigo Egito costumam surpreender os pesquisadores até hoje.

Diversas descobertas atribuídas a europeus pós-Renascimento fizeram parte do cotidiano daqueles que viveram às margens do Nilo séculos antes de Cristo. Eles foram exímios em medicina e farmacologia, por exemplo.

No livro O Legado do Antigo Egito, o historiador Warren R. Dawson, da Universidade de Oxford, cita papiros egípcios que descrevem procedimentos médicos sofisticados que incluíam até mesmo cirurgias complexas do cérebro feitas por volta de 2.000 anos antes de Cristo.