Qual o preço do poder?
Absalão estava disposto a pagar muito caro para ter o que queria
Em Reis – A Consequência, Absalão (Ricky Tavares) possui em seu perfil traços de um verdadeiro vilão, e não era só a sede pelo poder. Essa ambição seria apenas uma das muitas características que o fortalecia para alcançar o seu objetivo. O jovem príncipe também era calculista, frio e alimentava um grande desejo por vingança dentro de si contra seu irmão Amnon (Luckas Moura), que o levou a cometer mais uma atrocidade entre o seio familiar de Davi (Petrônio Gontijo).
Assista à vingança de Absalão:
Eliminar a concorrência a fim de alcançar o trono de Israel era um plano antigo de Absalão. E, para que essa ideia fosse enfim executada, ele não mediu esforços, tempo ou investimento. Absalão pagou o preço, e estava disposto a pagar muito mais caro para ter o que queria, sem saber que, no fim, teria que dar conta de cada erro cometido.
Vale notar:
De igual modo, hoje, existem muitos capazes de tomar atitudes severas e radicais por uma ambição pessoal ou um poder terreno, sem ao menos se importar com as consequências que atrairá para si e àqueles que estão ao seu redor. Sacrifício não é um problema. Estes estão dispostos a renunciar e dar tudo de si em prol de seus próprios interesses, mesmo que isso seja mau aos olhos de Deus.
No entanto, sabemos que somos responsáveis por todas as nossas ações e, também, pelos frutos gerados por elas. Alguns têm a lei da semeadura como uma regra da vida, mas entenda que não é só uma crença popular, a própria Palavra de Deus confirma: “[…]porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6.7). Não importa o tempo, a conta das nossas boas ou más escolhas e atitudes sempre chegará.
O que fazer:
A cada novo dia temos a oportunidade de plantar novas sementes e regar os frutos que um dia colheremos. Se hoje plantarmos sementes de injustiça, ainda que para próprio benefício, cedo ou tarde, provaremos de seu fruto. Ou seja, seremos alcançados pela mesma injustiça cometida.
Por isso, se desejamos ser sustentados por frutos de paz, bondade, amor e justiça, devemos primeiro investir em seu plantio, mesmo que, aparentemente, não nos traga benefício algum. Fazer aquilo que é correto aos olhos de Deus sempre será o melhor investimento, e os maiores beneficiados são aqueles que o praticam.
“Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre” (Efésios 6.8)