Qual personagem é você na história do filho pródigo?

Analise-se para se identifica e mudar

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No último domingo (29), aconteceu a Festa do Reencontro, uma oportunidade para quem vivia como o filho pródigo, voltar para a Casa do Pai.

Durante o encontro, no Templo de Salomão, o Bispo Renato Cardoso explicou que na história contada pelo Senhor Jesus todos nós nos encaixamos em algum dos personagens.

O filho mais novo:

Nessa parábola, o filho mais novo antecipou a morte do pai, pediu sua parte da herança para “curtir a vida”, fazer as coisas do seu jeito (Lucas 15:11-32).

“Muitas pessoas, dentro e fora das igrejas, só procuram a Deus por Seus benefícios, querem somente o que Ele pode oferecer. Mas esse rapaz, que saiu de ‘salto alto’ da casa do pai, acabou cuidando de porcos, o que para um judeu era um situação deplorável, degradante, pois eles consideram o porco um animal imundo. Da mesma forma é quando a pessoa se afasta da presença de Deus, ela sofre mais do que antes de conhecê-Lo. A própria Palavra mostra que se o mal sai de uma pessoa e a ela não se preenche do Espírito Santo, ele volta com 7 demônios piores e a última situação da pessoa fica pior do que a primeira. Deus permite que ela chegue a esse nível para que caia em si, acorde da ilusão, para enxergar a sua realidade, a do mundo e seja liberta”, explicou.

O filho mais velho:

Quando o filho mais novo se arrependeu e voltou, foi recebido com uma grande festa. O outro irmão não gostou nada da atitude do pai, pois se achava mais justo que o irmão.

“Essa é a pessoa que vem à igreja, acha que faz tudo certo e se sente injustiçada quando algo ruim acontece. Acha que faz tudo corretamente e que Deus é injusto em não lhe abençoar. É a síndrome da justiça própria, a pessoa se acha justa aos próprios olhos e julga o erro dos outros. Assim, vemos que o relacionamento que ele tinha com o pai era de trabalho: são as pessoas que na igreja fazem tudo certinho e esperam uma recompensa de Deus”, falou.

O pai:

Quando viu o filho voltando, o pai, prontamente, o abraçou, beijou e fez uma grande festa para comemorar seu retorno. Da mesma forma, Deus se alegra com a volta daqueles que se arrependem.

“O pai não o recebeu com críticas, julgamentos ou apontando o dedo falando ‘eu te avisei’. Precisamos aprender a agir assim, pois é muito fácil apontar o dedo. Será que você não tem sido um pai carrasco com os familiares que estão afastados?”, questionou o Bispo.

Faça isso:

Não importa qual seja o seu caso, reflita, analise-se e deixe a Palavra trabalhar em você para produzir Salvação.

Participe também dos encontros que acontecem todos os domingos no Templo de Salomão ou na Universal mais próxima.

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Colaborador

Rafaella Rizzo / Fotos: Guilherme Branco