O livro bíblico de Efésios, no capítulo 6, versículo 10, discorre sobre a armadura espiritual dos cristãos e orienta: “Revesti-vos de toda armadura de Deus, para que possais estar firmes (…)”. O que se observa nos versículos 14 a 18 é que devemos cingir os lombos com a verdade, assim como vestir a couraça da justiça, calçar os pés na preparação do evangelho da paz e tomar o escudo da fé, o capacete da Salvação e a espada do Espírito. Também somos encorajados a orar em todo o tempo.

O estudo sobre a Armadura de Deus teve início no dia 10 de janeiro, em todas as Universal, e foi ministrado durante a Escola da Fé Inteligente, realizada às quartas-feiras. O propósito se estendeu até 20 de março. Durante esse período, cada participante pôde reconhecer a necessidade de se manter a salvo das armadilhas espirituais.

Em relação ao tema da armadura espiritual, a Bíblia Sagrada com as Anotações de Fé do Bispo Edir Macedo esclarece que “cada pessoa tem uma guerra para travar contra inimigos espirituais cruéis, sutis e numerosos, mas, para vencer esse combate, o Altíssimo oferece um revestimento espiritual: a Sua própria armadura (2 Coríntios 10.4). Ou seja, assim como um soldado se equipa para ir à guerra, o justo deve tomar do arsenal Divino para se munir, se proteger e atacar o mal. As peças detalhadas, no Novo Testamento, têm funções específicas e nenhuma delas pode ser negligenciada. A Armadura de Deus é oferecida graciosamente pelo Senhor àqueles que O buscam. Só os displicentes, que ignoram o risco que correm de lutar espiritualmente contra adversários astutos, traiçoeiros e malignos, não fazem uso dela”, escreveu o Bispo Macedo.

Durante o último encontro do estudo realizado no Templo de Salomão, em São Paulo, em 20 de março, o Bispo Renato Cardoso explicou que a Armadura de Deus pode ser resumida no batismo no Espírito Santo. Como exemplo disso, ele citou a história de Davi, que, quando era menino, tentou vestir a armadura do rei Saul – que, naquela época, certamente era a mais bem equipada. Aquela vestimenta, porém, era desproporcional ao tamanho de Davi. Então, “ele foi só com a funda e as cinco pedras, e nada mais. Golias foi armado até os dentes, enquanto Davi estava aparentemente sem nenhuma peça de armadura, desprotegido aos olhos humanos”, disse o Bispo, acrescentando que as pessoas não percebiam que, antes de Davi lutar contra Golias, ele já tinha sido ungido pelo profeta Samuel. “O azeite tinha sido derramado na sua cabeça e, em seguida, o Espírito Santo se apoderou de Davi. Ou seja, Davi já estava com a armadura. Quem olhava de fora via Golias armado e olhava para Davi, um menino franzino. Mas o que se via no mundo espiritual era Davi como um gigante, blindado pelo Espírito de Deus. O mundo de Deus é diferente deste mundo e, por isso você tem que ter a visão espiritual e o Espírito Santo. Quem tem o Espírito Santo está blindado, está no Esconderijo do Altíssimo”, destacou.

MAS QUE ESPÍRITO É ESSE?
O Senhor Jesus disse em João 14.26: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas (…)”. O Bispo Renato ensinou que o Espírito Santo faz a pessoa não só entender, mas viver a Palavra de Deus. “E Ele produz o que a Bíblia chama de fruto, ou seja, a vida da pessoa, como uma árvore, dá sinais. Se a pessoa tem o Espírito Santo, ela tem que dar frutos do Espírito Santo”, disse. Em Gálatas 5.22, o apóstolo Paulo afirma que “o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio”.

Para esclarecer o que é esse fruto, a Universal iniciou o estudo chamado Quarta-Feira do Fruto do Espírito Santo em 27 de março. Ele será realizado toda quarta-feira, durante nove semanas. O tema foi escolhido para esclarecer cada participante da reunião que, enquanto a armadura nos fortalece espiritualmente, o Espírito frutifica a identidade Divina em nós. “Para uma pessoa que tem o Espírito Santo, o problema do tamanho do mundo é um cisco de poeira; já para a que não O tem, um cisco de poeira é do tamanho do mundo, porque ela fica desesperada, qualquer coisa, qualquer probleminha a abate”, comentou o Bispo. Para saber mais, procure uma Universal.

SEJA COMO A SUMAÚMA

Já ouviu falar da sumaúma? A árvore, que tem o nome científico de Ceiba pentandra (L.) Gaerth, pode ser encontrada da Bacia Amazônica até o Rio Acre, mas somente em solos ricos em nutrientes. Na idade adulta, a sumaúma costuma atingir cerca de 50 metros de altura e 2 metros de diâmetro de caule, mas pode chegar a até 70 metros de altura. De suas sementes, extrai-se um óleo comestível; com sua casca, é possível fazer um chá indicado para tratamento da malária; já sua seiva é utilizada contra conjuntivite, como descreve um documento da Embrapa. Quanto às suas raízes, elas são capazes de absorver água das profundezas do solo amazônico e tornam-se uma fonte inesgotável tanto para si mesma como para as demais árvores. Quem experimenta cortar as raízes que ficam expostas encontra ali água de boa qualidade.

Não à toa, a sumaúma tem o apelido de “árvore da vida” e “escada do céu”, pois dela jorra aquilo que sacia a sede. Da mesma forma, as pessoas que têm o Espírito Santo são “como a árvore plantada junto às águas, que estende suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto”, como está escrito em Jeremias 17.8. Já em Ezequiel 47.12, lê-se: “produzirão frutos novos todos os meses, porque são regadas pelas águas que saem do santuário. Os frutos servirão de alimento, e as suas folhas, de remédio”. É isso que o Espírito Santo faz no interior de cada pessoa, pois Seu fruto se perpetua naqueles que se tornam uma fonte.