Quem é mais inteligente: um homem ou um algoritmo?
Você é quem decide ser. A armadilha das imagens de mulheres nuas, ou quase, é a porta para males bem piores, apesar de parecer inofensiva
As mídias sociais foram desenvolvidas para viciar os usuários. Elas seriam muito diferentes do tráfico de drogas? Como no caso das drogas, há sempre quem ofereça a primeira dose e, nas mídias sociais, a isca é visual. Um estudo feito pela empresa analista de mídia AlgorithmWatch (Vigilante dos Algoritmos, em tradução livre), da Alemanha, mostrou que as mídias sociais Facebook e Instagram dão maior destaque para conteúdos com pessoas seminuas.
Essas empresas gostam de dizer que proíbem a nudez, mas, quanto menos roupas as pessoas usam em fotos e vídeos, mais vezes os algoritmos compartilham aquelas imagens. Além da seminudez, elas favorecem o compartilhamento de imagens de mulheres – o que é bem curioso, sobretudo nesses tempos de feminismo exacerbado.
É, mulher seminua se espalha nas redes com mais rapidez do que qualquer outro assunto. E os sites “sugerem” imagens desse tipo para todos, mesmo para quem não tem o costume de ver páginas assim. Se o usuário clica na isca, vem uma enxurrada de mais imagens parecidas e horas são perdidas ali.
Mas não é exclusivamente “coisa de homem” ou machismo explorar a nudez. Sabendo que os algoritmos favorecem esse tipo de conteúdo, muitas mulheres se expõem em troca de curtidas e seguidores, ou seja, trocam suas vestes por nudez e curtidas.
A palavra “vestimenta”, na Bíblia, em hebraico, tem como um dos principais sentidos a “não vergonha”. Ou seja: uma roupa existe para proteger o corpo da desonra e do constrangimento. É, portanto, uma revolta contra Deus o desejo de profanar esse corpo ao se expor aos apelos sensuais que esse tipo de comportamento provoca e também é uma revolta contra Ele dar espaço em sua vida para esse tipo de conteúdo.
“Se a Bíblia nos ensina a fugir dessas coisas, a nos distanciar disso, se eu sei que algo é prejudicial, por que vou me aproximar daquilo?”, questiona o Bispo Renato Cardoso. De acordo com ele, “os olhos funcionam como ímã”, pois “eles atraem para dentro do nosso ser o que é bom e o que é ruim. É impossível uma pessoa ver fotos de nudez ou assistir a um filme pornográfico e não levar para dentro de si, para o seu interior, coisas negativas porque aquilo fica registrado. O que os olhos veem o cérebro registra. É lógico que, no dia a dia, essas coisas vão influenciar nas suas escolhas e nas suas decisões”.
E é exatamente esse o perigo: os apelos sensuais nunca ficam só nisso. Eles levam à excitação e à busca por “drogas mais pesadas” na pornografia, que esconde perigos ainda maiores. Dito isso, ver seminudez ou pornografia ainda lhe parece “coisa de homem”, como vende a mídia? Bem, um homem inteligente, se quiser, sempre será mais inteligente do que um algoritmo.
Acesse o QR Code acima para saber como o conteúdo pornô mexe com sua mente, como explica o Bispo Renato Cardoso no Desafio #46 do IntelliMen.