“Questionei a Deus por que aquilo estava acontecendo comigo”
Confira a história de Elza de Almeida, que não desistiu de lutar pela cura
A funcionária pública Elza de Almeida (foto acima), de 66 anos, nunca tinha enfrentado uma doença grave e sempre pedia a Deus, em suas orações, para que nunca ficasse enferma.
Elza frequenta a Universal há 27 anos e sempre foi muito cuidadosa com a saúde, realizando exames de rotina e check-ups anuais. “Com a minha idade, não posso deixar de me cuidar. Sempre usei a fé, mas faço a minha parte e renovo sempre meus exames”, conta.
Em setembro de 2015, ela sentiu um caroço em seu braço. Mostrou ao médico do trabalho que atende os funcionários da empresa em que ela atua e ele solicitou alguns exames, incluindo o hemograma. “Eu até achei estranho, porque nunca senti dor. O caroço não coçava nem me incomodava, então, não lhe dei muita importância, mas fui fazer os exames pedidos”, afirma.
Diagnóstico
Quando Elza pegou os exames, ela não resistiu e abriu o envelope para ler o resultado. “Eu não costumo abrir exames, mas estava convencida de que não era nada”, recorda.
O diagnóstico, entretanto, foi assustador: Elza estava com leucemia. “Na hora eu questionei a Deus por que aquilo estava acontecendo comigo. Eu comecei a chorar, mas, no mesmo instante, me acalmei, pois era o momento de exercitar a minha fé”, diz.
No dia seguinte, Elza foi se consultar com o hematologista, médico que estuda e trata as doenças do sangue e de órgãos hematopoéticos, nos quais se formam as células do sangue. Como as consultas eram sempre realizadas no mesmo hospital, o médico conseguiu visualizar os exames de anos anteriores.
O especialista confirmou o diagnóstico e, para completar, afirmou que os exames feitos anos antes já mostravam alterações nos linfócitos ou glóbulos brancos há cerca de dez anos. “Eu nunca tinha sentido nada, nenhum sintoma, foi um choque”, relata Elza.
Segundo o médico, o caroço no braço dela era uma reação da doença. Elza também tinha um caroço na região da cabeça. Uma biópsia foi realizada e comprovou a leucemia.
Antes de dar início ao tratamento, Elza assinou um termo que informava a gravidade da doença e que dizia que a cura não estava garantida. “Eu relutei para assinar, pois sempre tive a certeza da cura. Assinei, pois esse era um procedimento obrigatório, mas avisei para o médico que sairia dali curada.”
O tratamento e a fé
“Foram seis meses de quimioterapia, além do tratamento da gota do milagre. Quando eu bebia um remédio, eu falava: ‘Deus, esse remédio não é do homem e sim do Senhor, coloca aqui a cura’”, relembra.
A quimioterapia causava reações devastadoras e Elza passava sempre muito mal. Era nessa situação que ela frequentava ainda mais as reuniões na Universal. “A quimio era um estímulo para eu me revoltar. Quanto mais eu passava mal, mais ia à Igreja. Eu fazia a corrente de cura, não perdia um dia. Ia praticamente em todas as reuniões da semana, lutando pela minha saúde.”
Após o tratamento, o médico afirmou que ela não alcançaria a cura, mas que ele iria fazer de tudo para prolongar o tempo de vida dela.
Elza já tinha certeza da cura e desconsiderou aquelas palavras do médico. Os caroços haviam sumido e ela refez os exames.
No mês de fevereiro deste ano, Elza levou os resultados dos novos exames para o médico. O profissional constatou que não havia nenhuma alteração.
Mesmo assim, ela ainda retirou dois pedaços da medula óssea para verificar o nível da doença. Todos os exames deram resultados negativos. “Hoje sou a prova de que não importam o problema e a idade. Quando a gente crê, Deus opera o milagre”, finaliza.
O que é Leucemia?
Dentre os cânceres do sangue, a leucemia é um dos mais conhecidos. Tudo começa na medula óssea, líquido gelatinoso que ocupa o interior dos ossos e produz os componentes do sangue: hemácias (ou glóbulos vermelhos, responsáveis pelo oxigênio de nosso organismo), leucócitos (ou glóbulos brancos, que combatem as infecções) e plaquetas (responsáveis pela coagulação do sangue, evitando hemorragias).
A leucemia acontece quando os glóbulos brancos perdem a função de defesa e passam a se reproduzir de maneira descontrolada.
São várias as linhagens celulares que derivam da medula óssea e, baseando-se nos tipos de glóbulos brancos que elas afetam, as leucemias estão divididas em dois grandes grupos: mieloide e linfoide. As que afetam as células linfoides são chamadas de leucemia linfoide, linfocítica ou linfoblástica. Já as que afetam as células mieloides são chamadas de leucemia mieloide ou mieloblástica. Elas também podem ser agudas, quando há o crescimento rápido de células imaturas; ou crônicas, caracterizadas pelo aumento das células maduras, mas anormais.
Fonte: Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale)
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