Relacionamentos plurais tentam distorcer a ideia de casamento
Insegurança, medos e traumas mal resolvidos aproximam as pessoas de novos tipos de relacionamentos e as afasta da verdadeira felicidade
A instituição casamento é cada vez mais vista com desconfiança. Uma simples conversa sobre o tema revela o quanto as pessoas foram feridas em suas experiências amorosas, o que deixou nelas marcas profundas e alimenta a descrença de que um relacionamento a dois possa dar certo. É muito frequente encontrar pessoas que acreditam que o casamento é algo ultrapassado e desnecessário e muitas até o comparam a uma prisão ou a algo negativo.
A mídia antimonogamia
Essas distorções sobre o verdadeiro significado do casamento são usadas como uma armadilha para promover outros formatos de relacionamento. Com a influência crescente da indústria cultural, dos influenciadores digitais e dos reality shows, novas formas de se relacionar ganharam visibilidade. Termos como “amor livre”, “poliamor”, “relações abertas” e “não monogamia” estão se tornando comuns e descrevem arranjos que envolvem mais de duas pessoas de forma consensual.
Por que as pessoas estão fugindo do casamento?
Os defensores desses novos modelos de relacionamento argumentam que a liberdade de explorar múltiplos vínculos pode aumentar a felicidade individual, mas a realidade não é bem essa.
Muitas pessoas se submetem a um relacionamento aberto, por exemplo, motivadas pelo medo de serem traídas e acreditam que esse modelo possa oferecer segurança. Há quem escolha essa opção e justifique que ela é capaz de “apimentar” o casamento. Além disso, o relacionamento aberto pode esconder a dificuldade de assumir compromissos, a falta de maturidade emocional ou traumas e questões mal resolvidas.
A estrutura da sociedade
O casamento é a estrutura que sustenta a família, que, por sua vez, é considerada a base da sociedade. Por isso, distorcer a visão do casamento, a ponto de
fazê-lo parecer indesejável, é a melhor forma de fragilizar a sociedade.
Embora o casamento, muitas vezes, seja apontado como o principal culpado pelos fracassos amorosos, é importante entender que ele é uma instituição formada por duas pessoas e, se não está funcionando, o problema não é o casamento em si, mas a falta de habilidade delas de usar as ferramentas certas para mantê-lo saudável.
Impulso x inteligência
Em uma palestra recente da Terapia do Amor, no Templo de Salomão, em São Paulo, o Bispo Renato Cardoso falou do objetivo dessa estratégia de descrédito ao casamento e à família: “Deus é Pai, Filho e Espírito Santo. Ele é a própria essência da família, pois foi Ele quem a criou. Por isso, o inimigo de Deus, satanás, odeia a família e trabalha incansavelmente para destruí-la. O mal trabalha para que as pessoas achem a Palavra de Deus retrógrada e para que fiquem na dependência de conselhos errados de amigos, de familiares e dos péssimos exemplos
das celebridades”.
Entender essa estratégia é fundamental para deixar de lado o impulso emocional e investir na inteligência para tratar do amor, o que permite identificar as atitudes erradas e corrigi-las.
Use essa ferramenta
A Fé na Palavra de Deus é a arma mais poderosa para vencer os conflitos e as ideologias enganosas deste mundo. A Bíblia nos ensina que não é bom que o homem esteja só (Gênesis 2.18) e que o homem deixará seu pai e sua mãe para se unir à sua esposa e os dois serão uma só carne (Gênesis 2.24). Além disso, em Hebreus 13.4, fica claro: “O casamento deve ser honrado por todos, e o leito conjugal deve ser mantido puro.”
Esses ensinamentos fazem parte do Manual de vida deixado por Deus, que aponta o caminho para a felicidade no amor e tem se revelado eficaz na vida daqueles que escolhem obedecer Seus ensinamentos.
Faça uma reflexão: apesar de saber de tudo isso, você vai arriscar seguir as vozes deste mundo, mesmo sem nenhuma garantia de que elas realmente o conduzirão ao que é bom e duradouro?
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