Rússia inicia operação militar contra a Ucrânia

Mundo volta toda atenção para o conflito

Na madrugada de quinta-feira, 24 de fevereiro, a Rússia iniciou a sua operação militar para invadir a Ucrânia. Em uma mensagem televisionada, Vladimir Putin, o presidente russo, anunciou a manobra e falou para os soldados ucranianos deporem as armas.

Posteriormente, ocorreram explosões e ataques com mísseis em Kiev, Kharkiv e outras localidades da Ucrânia. Conforme as ações militares foram ocorrendo, foi possível notar que a Rússia cercou o país do leste europeu. (*) No início da noite do primeiro dia de invasão russa, as autoridades ucranianas atualizaram os dados sobre vítimas durante os ataques: 137 mortos e 316 feridos. A informação foi passada por Volodmir Zelenski, presidente ucraniano.

Segundo informações da Casa Branca, os Estados Unidos (EUA) não vão intervir militarmente na guerra, mas o país norte-americano oferecerá obstáculos políticos e econômicos à Rússia como retaliação (algo que Putin já havia antecipado à população russa como uma possibilidade). O presidente Joe Biden acrescentou que conversará com líderes do G7 para as possíveis medidas contra a Rússia.

Além disso, a liderança da União Europeu se reunirá em Bruxelas para discutir o tema. Os embaixadores da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) também se reunirão. Já a posição da China foi mais neutra pedindo a cautela para os dois lados (sabe-se que o país asiático é parceiro da Rússia).

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Os motivos para a guerra

Há muitas variáveis envolvidas neste tabuleiro de xadrez geopolítico, mas, a invasão russa foi motivada pelo desejo da Ucrânia em fazer parte da OTAN, que é uma união militar formada por 30 países e que existe desde 1949.

Vale observar que a Ucrânia está localizada na divisa da Europa com a Rússia, por isso, ela é um “Estado tampão”, como se diz na geopolítica. Ou seja, na perspectiva russa, ela serve como uma “proteção” em caso de ataques, porque antes de um movimento militar europeu chegar à Rússia, ele precisa passar pela Ucrânia (como aconteceu quando Napoleão Bonaparte tentou invadir a Rússia, em 1812).

Além disso, Rússia e Ucrânia estão unidas por seus laços históricos. Os dois países são originários de uma região que ficou conhecida como “Rússia de Kiev”, entre os séculos 9 e 13. Entretanto, a Ucrânia sempre foi disputada pela Rússia e o ocidente. A Ucrânia chegou até mesmo a fazer parte da União Soviética (URSS).

Universal na Ucrânia

Durante a programação Morning Show, o Bispo Eduardo Bravo conversou, por videochamada, com o Pastor Tiago e sua esposa Ana Cláudia, que estão na Ucrânia, no dia 21 de fevereiro. Confira a entrevista na íntegra, no vídeo abaixo:

Alerta espiritual

Sobre o tema, durante a programação Inteligência e fé, do dia 24 de fevereiro, o Bispo Renato Cardoso comentou: “A probabilidade do efeito dominó, desta invasão à Ucrânia, é muito grande. Foi assim que as grandes guerras começaram. Uma guerra estoura entre dois países e daqui a pouco entra mais dois, mais dez, um bloco. São momentos muito difíceis que nós estamos vivendo e são momentos que requerem muita atenção, oração, alerta espiritual”.

Atualização

Durante a programação Inteligência e fé, do dia 25 de fevereiro, o Bispo Renato Cardoso acrescentou: “Nós estamos em contato com os Pastores e suas respectivas famílias, que estão na Ucrânia. Os parentes dos Pastores brasileiros, que estão nos ouvindo, devem ser confortados, porque a Igreja está em contato com eles, prestando apoio para garantir a segurança deles em tudo o que é possível e necessário. Nós não podemos dar muitos detalhes agora, porque é uma situação de guerra. Mas nós estamos em contato. A liderança da Igreja com os Pastores estão todos bem. Tivemos notícias nesta manhã”.

(*) Texto atualizado em 25/02/2022 às 0h17

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Colaborador

Da Redação / Foto: Reprodução