Sacrificar o que, afinal?
O Bispo Edir Macedo, em reunião realizada no Templo de Salomão, explica o que deve ser lançado às chamas após a Fogueira Santa
Durante a Fogueira Santa, muito foi dito sobre seu verdadeiro sentido. Em nenhum momento o foco foi o evento em si. Em hora nenhuma a intenção foi abastecer o coração de emoções que na hora podem parecer até boas, mas não passam de ilusão. Pelo contrário: em todas as ocasiões, nas reuniões e nos textos dos veículos de comunicação da Universal, houve um grande incentivo para a pessoa entender – usando a inteligência – o real significado do sacrifício. Como alguém espera ter suas conquistas realizadas sem a entrega real de sua vida a Deus?
Foi o que o Bispo Edir Macedo falou no Templo de Salomão, no dia 17 de julho. “Quando você quiser ver Deus, procure um lugar isolado de tudo e de todos. Olhe para o céu, contemple as estrelas. Olhe para o alto e medite e veja o que Abraão viu, para que tenha uma vaga ideia da grandeza de Deus, o Criador. Quando você começar a meditar olhando para os céus, tenho certeza de que terá uma experiência gloriosa com Ele. O importante é que, quando você se volta para esse Deus invisível, o Criador, o arquiteto supremo de tudo que existe, Ele também se volta para você”, disse.
Uma vez realizados a entrega e o sacrifício, a pessoa precisa de coragem para a mudança de vida. Para mostrar como isso ocorre, o Bispo Macedo chamou ao Altar Taís, uma mulher da cidade paulista de Santos, cujo casamento de oito anos era repleto de derrotas e brigas com o esposo, Adriano, que subiu com ela ao Altar. (foto ao lado)
“Eu era espancada pelo meu marido a ponto de sangrar. Para ele, eu era a culpada pela nossa situação financeira ruim. Ele estava sem trabalho por vários anos e passávamos fome. Nas brigas, cheguei a jogar uma panela de óleo fervente nas costas dele, a ponto de ver sua pele ‘descer’, queimada”, contou.
O marido de Taís lembra o período de crise. “Eu tinha um ódio muito grande dela, achava mesmo que ela era a culpada por nada dar certo.” Ela conta que foi por meio do sacrifício, da coragem e da fé que a vida deles mudou. “Usei a fé de Abraão e Deus me honrou”, afirmou Taís.
Hoje, Adriano é um homem honrado. O casal tem uma empresa do ramo de seguros e a filha do casal, Jennifer, é estudante de medicina. “Temos nossa casa, nossos carros, mas principalmente temos o Espírito Santo, paz e meu casamento transformado”, revela Taís. “Eu não pedi dinheiro. Pedi meu marido de volta, mas Deus completou minha vida”, finalizou.
Depois do testemunho do casal, o Bispo Macedo resumiu: “muitos até conhecem o Altar, mas não querem subir nele.” Esse foi o diferencial do casal, que teve a atitude de buscar forças no lugar certo.
Olhos espirituais
O Bispo Macedo pediu para que as pessoas tenham seus olhos espirituais abertos, pois só assim poderão ver Deus, que é Espírito, e seus olhos físicos verão Sua Glória nas consequências que essa entrega terá em suas vidas materiais. “Não combina, meu Pai, que creiamos em um Deus tão grande e vivamos uma vida tão mesquinha, tão pequenina”, disse o Bispo durante a oração.
Ele falou que, a exemplo de Deus, que é Pai, Filho e Espírito Santo, também somos uma trindade: corpo, alma e espírito. E cada parte dessas tem uma necessidade. O corpo físico depende do alimento, dos tratos que damos a ele. Nossa alma depende de amor, quer dá-lo e recebê-lo. E o espírito que Deus colocou em nós, do que se alimenta? Diz respeito ao nosso intelecto, nossa razão, nosso pensamento. E esse espírito contradiz a alma, pois ela diz respeito aos sentimentos, que conflitam com a razão. Essa é uma guerra permanente, que todos nós travamos.
“A maior guerra que você trava está dentro de você, entre sua razão e seu sentimento. Ele não se conecta ao seu coração, à sua alma pedante, arrogante, acha que ela é que sabe o que é certo. Se ela domina, como Deus chega à vida da pessoa?”, perguntou.
Nesse ponto, ele esclarece algo muito importante. Algo que muitos não tinham pensado ao levarem seus sacrifícios ao Altar da Fogueira Santa. “O que propomos a você é sacrificar seu coração no Altar de Deus. O valor do sacrifício que as pessoas colocam no Altar está no coração que é posto ali, porque assim elas contrariam a sua carne.”
O alimento do corpo é a comida, o da alma é o sentimento trocado entre as pessoas, o do espírito é a Palavra de Deus.
“Quanto mais faminto seu espírito”, considera o Bispo, “mais sua alma vai querer lhe enganar, mais você fará coisas erradas. O que abre caminho para seu entendimento, a sabedoria, as suas escolhas – porque é você que as faz e não Deus por você, pois Ele lhe deu o livre arbítrio – é a Palavra.”
Alinhando sua vida com Deus, seu espírito se fortalece e até mesmo o corpo e a alma se beneficiarão com as bênçãos que chegarão a partir disso. Oferecendo seu coração no Altar, desfazendo-se das influências da emoção, o que é queimado são as armadilhas que impedem o seu sucesso e as suas realizações.
Agora você sabe qual tipo de sacrifício trará mudanças para a sua vida. E isso vale para todos os dias, no Templo de Salomão e também fora dele.
Aos domingos, em toda a Universal, bispos, pastores e obreiros clamam para que todos os presentes tenham um encontro com Deus. Se você tem chorado, mesmo que baixinho e sem que as pessoas saibam, se você está cativo por causa de um problema, não deixe de participar, desse dia especial. Veja o endereço da Universal mais próxima da sua casa.