Sacrificarão?
Leia a mensagem de hoje do livro “O Pão Nosso para 365 dias”
“Tendo Sambalate ouvido que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito, e escarneceu dos judeus. Então, falou na presença de seus irmãos e do exército de Samaria e disse: Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-lhes-á isso? Sacrificarão? Darão cabo da obra num só dia? Renascerão, acaso, dos montões de pó as pedras que foram queimadas?” (Neemias 4.1,2)
Quando não consegue pegar você em um erro, o mal tenta ridicularizar sua capacidade. Tenta convencê-lo de que você não tem condições de estar onde está. As palavras de dúvida vêm, implacáveis. Palavras de desânimo, para colocar medo, para mostrar as impossibilidades, para gerar ansiedade e impedi-lo de sacrificar, isto é, de fazer a vontade de Deus.
A atitude do povo de Israel diante daquela afronta foi continuar o trabalho. Neemias manteve a certeza de que a obra seria concluída e pediu a Deus que os defendesse. “Ouve, ó nosso Deus, pois estamos sendo desprezados”, ele pediu (Neemias 4.4). E conseguiram, de fato, terminar o muro. Sacrificarão? Sim! Sacrificaremos. Gostando os inimigos ou não gostando, não nos impedirão de sacrificar o que for necessário sacrificar, para corresponder à exigência da nossa fé.
Os inimigos lançaram a palavra do mal, como uma flecha envenenada, na esperança de que entrasse no coração de alguém. A dúvida é isso. Uma flecha envenenada, que gera insegurança, que gera incerteza, que gera ansiedade, que gera medo, que mata a fé, aos poucos.
Mas o valente do Exército do Deus Vivo tem seu coração blindado pela forte convicção daquilo que Deus prometeu e está escrito. Nada, absolutamente, o fará desistir. No máximo, tirará dele a oração de revolta, pedindo ao Pai que atente para a situação: “Ouve, ó nosso Deus, pois estamos sendo desprezados.”
Blinde seu coração contra as flechas da dúvida.
(*) Fonte: livro “O Pão Nosso para 365 dias”, do Bispo Edir Macedo