Na data em que se celebra o Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, o grupo Força Jovem Universal (FJU) do Rio Grande do Sul realizou o grande evento “Saiba Dizer Não à Violência”. O dia foi marcado pelo combate à violência, clamor pela paz e também conscientização contra o preconceito, com música, dança e apresentações teatrais.

O encontro aconteceu no Parque da Redenção, em Porto Alegre, capital gaúcha, e reuniu cerca de 20 mil pessoas, de várias partes do estado.

Unidos na mesma fé

O evento contou com a colaboração de centenas de voluntários, todos unidos no mesmo propósito de dizer não a qualquer tipo violência, seja ela verbal ou física – que agrida os direitos do cidadão –, e dizer sim à paz.

“O tema do evento é o principal problema enfrentado hoje em Porto Alegre, por isso estamos trazendo cultura aos jovens, como uma forma de dizer não à violência e despertar a consciência da paz”, disse o bispo Augusto Albuquerque, coordenador estadual do grupo FJU.

Também foram também montadas no local tendas de atendimento aos jovens que queriam conhecer mais sobre os projetos do FJU, como, por exemplo, o Mídia, responsável pela divulgação do trabalho do grupo, e o Universitários, que auxilia os jovens na escolha de uma carreira, disponibilizando cursos gratuitos e oficinas nas mais diversas áreas para a qualificação profissional.

“Onde há Deus, não há espaço para violência”

O evento ainda contou com a presença do bispo Adilson Silva (foto ao lado), responsável pelo trabalho da Universal no Rio Grande do Sul, que ressaltou a importância de a juventude se conscientizar para reverter o atual quadro de violência no estado. “A violência está dentro das pessoas, por isso precisamos investir no nosso interior, pois a mudança só pode acontecer de dentro para fora. Onde há Deus, não há espaço para violência”, destacou o bispo.

Veja abaixo o vídeo da ação:

O principal objetivo da Força Jovem é ver vidas transformadas, como no caso do jovem William Carvalho, da cidade de Canoas, Região Metropolitana de Porto Alegre. Ele contou que antes de conhecer o trabalho do grupo, vivia em um mundo de tráfico e crimes. Aos 16 anos, já possuía ficha como menor infrator, aos 18, cuidava de ponto de tráfico, e aos 19 foi preso pela primeira vez.

“Eu achava que não havia como sair daquele mundo em que havia entrado buscando dinheiro, mulheres e status. Fui ao fundo do poço, sentia um vazio imenso, nada conseguia preenchê-lo. Foi quando recebi o convite para conhecer o trabalho do FJU. A partir disso, a minha vida começou a mudar e, passo a passo, fui me libertando daquela vida de crimes e destruição. Hoje eu tenho a paz que não é deste mundo”, afirma.

Quer fazer parte do grupo Força Jovem Universal? Procure um líder do FJU em uma Universal mais próxima de você.

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