Não sabemos ao certo se foi bom que os governos decretassem a quarentena para evitar que o novo coronavírus se espalhasse ainda mais. Mas é certo que a tal medida causou a diminuição e até a paralisação da atividade produtiva no Brasil. Isso tem custado empregos, suspensão ou redução de salários e muita apreensão por parte dos necessitados quanto ao próprio sustento e de suas famílias. Muitos negócios tiveram que ser fechados da noite para o dia ou seus donos naufragaram aos poucos, inevitavelmente.

A Universal, preocupada com a realidade social dos lugares em que atua, assumiu uma postura ativa para impactar positiva e diretamente as vidas de milhões de pessoas, fossem elas membros da Igreja ou não.

Por isso, acontece o que já era esperado por quem conhece a Universal: diante da calamidade, ela já distribuiu 10 mil toneladas de alimentos em todo o Brasil desde o começo da quarentena, com quase 460 mil voluntários socorrendo famintos, idosos, doentes, moradores de rua e de comunidades carentes, familiares de detentos e qualquer um que pertença à parcela mais atingida da população.

Desde o começo desta crise, 459 mil voluntários dos programas sociais da Universal já foram mobilizados para ajudar na distribuição de 8,7 mil toneladas de alimentos em cestas básicas e alimentos in natura, 243 mil refeições, 80 mil litros de suco, 66 mil litros de leite, 410 mil litros de água, entre outros itens. A ajuda foi decisiva para muita gente, como relata Ulisses Gomes, responsável pelo programa social Universal Socioeducativo, que testemunhou uma situação de desespero na chamada Comunidade do XV, em Guarulhos, localizada na Grande São Paulo. “Conseguimos ajudar cerca de 100 famílias com cestas básicas e máscaras. Uma jovem que vive com cinco filhos em um único cômodo nos disse que, se não tivéssemos chegado, dormiriam mais uma noite com fome.”

Comunidades como essa são sabidamente as mais atingidas por qualquer crise econômica, pois a maior parte da força de trabalho do Brasil vem delas, com pessoas atuando na informalidade ou em empregos de baixa remuneração – os primeiros que sofrem baixas quando uma empresa de qualquer tamanho está em risco.

Os dados mostram que a crise é grande. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o desemprego aumentou em todas as regiões do País. A Nordeste foi a mais afetada, com 15,6% da população sem ocupação.

O que piora ainda mais a situação é o fato de não ser possível fazer “bicos” para conseguir algum dinheiro, pois o afastamento físico impede que muitos trabalhos informais, em que há contato mais próximo com o cliente, sejam feitos.  Aumentam os pedidos de socorro por parte dos que não acham uma solução para a crise.

Muitos recorrem à Universal, pois conhecem sua ação relevante em várias outras crises que já aconteceram. “Uma enfermeira responsável por uma casa de repouso entrou em contato, pelo WhatsApp, com o Grupo Calebe (programa social de apoio aos idosos), pois a instituição estava precisando muito de alimentos, materiais de higiene e produtos de limpeza”, contou o responsável pelo Calebe, Antônio Santana. A Universal também já distribuiu 450 mil kits de higiene, 153 mil conjuntos de máscaras e luvas, 147 mil peças de vestuário e 2,7 mil cobertores.   

Vale lembrar que os quase meio milhão de voluntários se colocam à disposição desse trabalho devidamente protegidos. A doação de tempo e suor por parte deles para ajudar milhões de pessoas lembra a situação de guerras e outras crises ao longo da história da Humanidade.

Uma grande campanha de doação de sangue foi realizada em várias localidades brasileiras. Moradores de rua estão tendo acesso a banho e comida. Idosos abandonados em asilos recebem visitas e atenção, com os devidos cuidados de higiene e prevenção respeitados.  

Tão importante quanto a ajuda desses voluntários em pleno campo de batalha é a contribuição dos que não podendo entrar em ação pessoalmente doam alimentos e outros produtos para que sejam levados aos necessitados. Se todos entraram juntos nessa crise, juntos sairão dela. Se a união faz a força, a ação faz mais ainda.