Se você deixa à mercê da sorte a sua vida amorosa, precisa ler isto
Suécia demonstra como deixar a vida amorosa de lado pode levar à depressão
Quase 50% das moradias na Suécia são ocupadas por adultos solteiros e sem filhos. Esse número é muito maior do que a média mundial. Inclusive na Europa, continente em que o país se localiza, o número de casas ocupadas por solteiros não chega a 30%.
Conforme o psicoterapeuta americano David Schultz declarou ao site local BBC, há no país uma cultura que evita o casamento. De fato, a opção sueca pela “solteirice” modificou até mesmo a arquitetura local. Atualmente, a maioria dos imóveis é construída para abrigar confortavelmente apenas uma pessoa.
“Na Suécia, você pode estar com alguém, mas não viver junto”, declarou o psicoterapeuta, que mora no país há 17 anos. “Casamento não é uma instituição muito forte, você pode ter filhos e não ser casado. De certa maneira, é uma cultura completamente diferente em relação a outros países”.
Em geral, os suecos dão prioridade a outros aspectos da vida, como o desenvolvimento profissional, “deixando para depois” a vida amorosa. Assim, mesmo os suecos que decidem se casar, o fazem tardiamente.
Na Suécia, a média de idade dos homens ao se casarem é de 35,7 anos. A das mulheres é 33 anos de idade.
Para efeito de comparação: de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil os homens se casam, em média, aos 30 anos de idade. E as mulheres aos 27.
Além dos suecos
O programa Escola do Amor Responde abordou esse tema recentemente. De acordo com o escritor Renato Cardoso, coautor do livro “Casamento Blindado 2.0”, “o casamento não é mais algo almejado, valorizado, que as pessoas crescem desejando realizar um dia. É o país com o maior número de solteiros de toda a Europa”.
Isso acontece, aparentemente, porque “as pessoas têm uma mentalidade já programada para serem solteiras”. E isso afeta até mesmo a saúde mental dessas pessoas, conforme explica Cardoso:
“A questão familiar, a falta de laços afetivos pelo esfacelamento das famílias, tem como um dos efeitos o comprometimento da saúde mental das pessoas. Porque o ser humano não foi criado para o isolamento. Mas as pessoas criam uma cultura individualista, uma cultura em que a família é descartada. Uma cultura em que a família não recebe tanta importância quanto numa sociedade com valores mais tradicionais. As pessoas tendem a se isolar ou tendem a ter relacionamentos sem muito compromisso”.
De fato, o uso de antidepressivos cresceu 1.000% na Suécia nas últimas décadas.
E essa vida que os suecos levam também está obtendo muitos adeptos entre os brasileiros. É o que alerta a escritora Cristiane Cardoso, coautora do livro “Namoro Blindado”:
“Não são só os suecos ou os europeus que têm esse desligamento com a família, com o relacionamento, com o compromisso. Muitas pessoas aqui no Brasil, que dizem ser cristãs, também têm esse tipo de desligamento com a vida amorosa delas”.
De acordo com Renato, são pessoas que “deixam à mercê da sorte sua vida amorosa. E isso é um grande erro. Porque tudo o que você abandona ou deixa de investir desaparece. Deixa de se desenvolver. E há pessoas que, profissionalmente, estão avançando. Mas, na vida amorosa, estão cinco, dez, quinze anos atrasadas. Já eram para estar lá na frente. Mas não estão. Porque deixaram a vida amorosa de lado, pensando que, quando for pra ser, será. E estão esperando. E esse ‘será’ nunca chega”.
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