A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou, em janeiro (12), que 2023 foi o ano mais quente já registrado na história — bateu o recorde de temperatura média global. As consequências vão muito além do desconforto: nos últimos dois anos, cerca de 1,8 bilhão de pessoas, ou quase um quarto do mundo, viveram sob o impacto de secas. E, depois de calor e aridez, a consequência crítica é a fome.

O Índice Global da Fome (GHI), usado para analisar o problema mundialmente, indica uma piora recente. Em 2017, a subnutrição afetava 572 milhões de indivíduos; ao fim de 2023, o número alcançou 735 milhões de toda a população.

A agência humanitária Concern Worldwide também destaca, com dados do World Food Program, que 828 milhões sofrem com a escassez de comida diariamente: mais de 10% do mundo. E que 2,3 bilhões de pessoas — praticamente 30% do planeta — não têm acesso adequado a alimentos.

Ela não espera 

No caso do Brasil, um relatório da ONU mostra que, em 2022, 70,3 milhões viviam em insegurança alimentar moderada, que significa dificuldade em conseguir mantimentos. Mais ainda: que 21,1 milhões — um em cada dez brasileiros — estavam em insegurança alimentar grave; ou seja, passavam fome.

Em 2023, com o objetivo de auxiliar no combate à desnutrição por todo o mundo, os programas sociais da Igreja Universal do Reino de Deus doaram quase 1,4 milhão de cestas básicas, além de cerca de 18,5 milhões de refeições e 57,8 milhões de quilos de alimento (ou 57,8 mil toneladas).

Ajuda internacional 

Entre muitas outras iniciativas, esse volume de doações da Universal beneficiou, por exemplo: 5 mil pessoas afetadas pelo furacão Otis, que atingiu o México em novembro passado; 1,4 mil refugiados ucranianos na Moldávia, fugidos da guerra, em outubro; e, no Sul do Brasil, 2,5 mil vítimas do ciclone que afligiu o Rio Grande do Sul, em junho.

Para mais informações sobre todas as ações sociais realizadas pela Igreja em 2023, clique aqui.