Jesus deixou claro que é indispensável ajudar outras pessoas e que quem quer segui-Lo e os Seus Ensinamentos não pode se esquivar dessa responsabilidade. Por isso, em todo o mundo, a Universal realiza várias ações sociais cujo intuito é levar sempre a Palavra de Deus.

Entre julho e setembro deste ano, por exemplo, 200 estudantes de baixa renda da República
Centro-Africana participaram de uma ação realizada pelo Grupo Força Jovem Universal (FJU).

Nestes meses é o período de férias local, mas neste ano estudantes de 14 a 25 anos voltaram à sala de aula para uma atividade diferente: participar do Projeto Universitário. A iniciativa consistiu em uma “competição” entre alunos de diversas escolas e envolveu perguntas de disciplinas pedagógicas aprendidas no ano anterior. Duas metas do projeto eram motivar o jovem a estudar e prepará-lo para o ano seguinte.

A ação ocorreu durante oito sábados, contou com 50 voluntários da FJU e foram distribuídos três mil cadernos, mil canetas e 80 mochilas. Os vencedores também receberam um troféu e todos os participantes levaram para casa um certificado de comparecimento emitido por organizações internacionais presentes ao evento. Estiveram presentes representantes da Missão Multidimensional Integrada da Organização das Nações Unidas (ONU), do Conselho Norueguês para Refugiados (NRC) e do Ministério da Educação da República Centro-Africana.

De acordo com Jean Firmin Selonkoue, representante do ministro da Educação, “esta iniciativa da FJU deve ser sustentada porque é uma forma de restabelecer o contato permanente
dos alunos com os livros
e cadernos”.

A engenheira agrônoma Leoncy July de Mon Nzoni, umas das voluntária na ação, destaca a persistência de parte dos jovens: “foram muitos no início e vários não conseguiram terminar, mas os 200 que completaram o projeto deram o seu melhor até o final. O objetivo foi mantê-los no foco educacional e pedagógico. Isso é importante e continuaremos a nos empenhar em ajudar para que se tornem pessoas responsáveis e com um futuro promissor. Foi um prazer ver os jovens dando tudo de si nos estudos e vimos neles a vontade de aprender”.

Alguns participantes disseram que se sentiram satisfeitos e gratos. Dogo Clement, pai de um deles, relatou: “estou muito orgulhoso e feliz em ver minha filha ganhar o prêmio de primeira colocada. Minha alegria é imensa e sou grato à FJU por ter organizado este evento”.

Segundo um relatório da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) sobre Monitorização Global da Educação (GEM), de 2023, a África subsaariana (onde está localizada a República Centro-Africana) é uma das regiões do mundo onde mais de metade das crianças não frequenta a escola.

Atuando há 30 anos

A presença da Universal e de suas ações sociais na África não é recente. Somente no Quênia, a Igreja atua há 30 anos, comemorados no início de outubro. Para celebrar essas três décadas, o programa Unisocial realizou ações sociais em apoio às tribos maasai (ou massai) nos dias 30 de agosto e 3 de setembro. Foram realizadas duas doações de alimentos, nos condados de Kajiado e Narok, que beneficiaram 468 famílias, totalizando 612 pessoas. O objetivo foi aliviar a insegurança alimentar enfrentada com a distribuição de 1,3 tonelada de fubá, 180 kg de açúcar e 40 kg de chá.

Em Kajiado, a ação contou com a presença de oito voluntários. Já em Narok, a distribuição de alimentos envolveu nove voluntários. Ambos os condados integram o trabalho contínuo da Unisocial, mantida pela Universal, com as tribos maasai.
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), obtidos a partir de pesquisas relacionadas aos Objetivos Sustentáveis Globais (ODS), em 2013, 18,7% dos quenianos sofriam algum grau de fome. Em 2022, 34,5% da população de 54 milhões se enquadravam nessa estatística, o equivalente a 18,6 milhões de pessoas.

Corpo e espírito

Responsável pelas duas iniciativas, o Bispo Hermano Souza diz que, além de doações de alimentos, cobertores, Bíblias e outros livros, a Universal oferece água potável por meio de poços artesianos, concede suporte emocional e assistência médica, sempre gratuitamente. Os maasai também podem frequentar dois templos da Igreja na região.

Virginia Mathanda, de 32 anos, foi uma das voluntárias que participaram da ação em Narok. Ela descreve como a experiência a marcou: “o evento em Mosiro foi uma bênção. É uma grande honra testemunhar a Palavra de Deus ser compartilhada com a comunidade maasai e ver o sorriso das pessoas ao receberem os alimentos foi inestimável”.